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Líder da Telexfree recebe ajuda de policial federal para sair do país

Em fevereiro deste ano, foi deflagrada a operação Ousadia. O resultado foi a prisão de um policial federal que favorecia foragidos, em troca de Bitcoin.

De acordo com o portal A Gazeta, a segunda parte da operação foi deflagrada nesta quarta-feira, 1º de julho.

A nova investida culminou com a prisão de um policial federal que ajudou Sanderley Rodrigues, da Telexfree, a fugir do país.

Trabalho interno ajudou a Telexfree

A Justiça Federal decidiu no Espírito Santo que Rodrigues não poderia deixar o Brasil.

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Contudo, em fevereiro de 2015, ele deixou o país pelo aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. A fuga causou confusão, tendo em vista que o ex-líder da Telexfree tinha o nome no Sistema Nacional de Procurados e Impedidos.

Rodrigues captava investidores para o esquema de pirâmide financeira por meio do YouTube. Antes de fugir, ele estava divulgando uma companhia semelhante, chamada Ifreex.

Na última quarta-feira, cinco mandado de busca e apreensão foram realizados pela Polícia Federal (PF). Um mandado de prisão preventiva também foi cumprido.

As ordens, executadas em São Paulo/SP e Brasília/DF, tinham como objetivo desmantelar o grupo de ex-servidores e um advogado que prometiam alterar dados no sistema da PF.

É importante ressaltar ainda que o policial preso em fevereiro, bem como o advogado, estavam soltos. Entretanto, suas liberdades foram revogadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O policial tinha consigo, na época da prisão, R$ 1.485.576,43 em conta e 5,15 Bitcoins.

Ousadia, sem alegria

O nome da operação foi dado em virtude da ousadia de ex-policiais de adulterar o sistema da instituição à qual serviam.

O valor cobrado pelo policial para tirar o nome de Rodrigues, segundo a reportagem, foi R$ 150 mil.

Ademais, parte do valor deveria ser pago em Bitcoin, razão pela qual o policial tinha criptomoedas no momento de sua prisão.

A reportagem acrescentou que, nas buscas efetuadas na quarta-feira, diversos dispositivos importantes foram apreendidos.

Desta forma, é possível que a operação Ousadia tenha ainda sua terceira fase.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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