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Libra do Facebook pagará até US$10 mil para quem encontrar bugs no projeto

O Facebook está buscando obter mais contribuições externas para o projeto da criptomoeda Libra, começando com um programa de recompensas para pesquisadores de cibersegurança que encontrarem bugs em seu projeto que podem premiar em até US$10 mil, conforme mostra o artigo da Coindesk.

A Associação Libra, uma organização sem fins lucrativos apoiada por uma coalizão de empresas importantes do mercado financeiro e que estão interessadas em apoiar o novo ecossistema de blockchain do Facebook, já havia anunciado planos para o programa de recompensas lançado recentemente.

“Há uma quantidade variável de recompensas baseada em bugs”, disse Diogo Monica, cofundador da Anchorage e membro da Associação Libra. “Isso é ótimo para a comunidade [Libra], isso é consistente com os valores da comunidade em geral.”

Esse programa de recompensas de bugs (bug bounty no termo em inglês) atraiu elogios unânimes dos membros da associação, um importante passo político, além dos benefícios técnicos. O CriptoFácil informou no início deste mês que duas dessas empresas poderiam desistir inteiramente devido a preocupações regulatórias. Mais recentemente, a Deputada norte-americana Maxine Waters (D-Califórnia), que chefia o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos EUA, divulgou um comunicado no último domingo repetindo suas preocupações sobre “permitir que uma grande empresa de tecnologia crie uma moeda global alternativa privada controlada”.

Nesse contexto, promover contribuições voluntárias para aspectos de código aberto do projeto pode ser mais importante do que nunca. Como tal, a Associação Libra está expandindo o programa beta com 50 pesquisadores externos para receber qualquer membro do público aberto que relate vulnerabilidades no código, por meio de uma parceria com a plataforma de recompensas de bugs do HackerOne.

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“Esperamos que os desenvolvedores tragam uma diversidade de perspectivas e conhecimentos para essa iniciativa, mantendo a blockchain Libra no mais alto padrão de segurança”, disse Aanchal Gupta, diretor de segurança da subsidiária do Facebook Calibra.

Tais programas de recompensa são a norma nos círculos de segurança cibernética, oferecendo um valor significativo ao projeto no que diz respeito às ideias e à confiança do público. Além disso, o líder de comunicações da Associação Libra Dante Disparte acrescentou que a rede de testes da Libra ainda está em desenvolvimento. Dessa forma, as vulnerabilidades encontradas agora podem afetar significativamente a versão final.

“Algumas das iniciativas que a Associação Libra está realizando são muito inovadoras”, disse Jesse Spiro, chefe de política da empresa de análise de blockchain Chainalysis. “Ter problemas que já estão começando a ser identificados, por ser muito proativo e estratégico, é uma coisa boa.”

No geral, já existem desenvolvedores experimentando a rede de teste da Libra, incluindo dezenas de equipes que se inscreveram no programa Libracamp, com sede em Israel, que não é oficialmente afiliado ao Facebook.

No que diz respeito às preocupações regulatórias, Disparte concluiu o comunicado sobre recompensas por bugs dizendo:

“Não lançaremos a blockchain Libra até que as preocupações regulatórias sejam levadas em consideração e as aprovações regulatórias necessárias sejam recebidas.”

Leia também: Possíveis membros da Associação Libra querem deixar o projeto de criptomoeda do Facebook

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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