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Kraken registra aumento histórico de solicitações de dados para aplicação da lei

No Relatório de Transparência de 2019, divulgado no Twitter nesta terça-feira, 07 de janeiro, a exchange Kraken mostrou, através de um infográfico, o aumento do número de solicitações de informações para aplicação da lei. Na rede social, a Kraken publicou:

“Chegou a hora novamente. Aqui está um instantâneo do Relatório de Transparência de 2019 da nossa equipe de conformidade. O ‘Team America’ ainda está à frente com 61% do total de solicitações, ante 66% no ano passado. Outras áreas geográficas crescendo rápido. Tendência é óbvia. Os custos estão aumentando, mesmo em um mercado relativamente plano.”

De acordo com a publicação, apenas em 2019 a exchange recebeu 710 solicitações de dados, o que corresponde a um aumento de 49% em relação ao ano anterior, quando a Kraken recebeu 457 solicitações. Em 2017, foram apenas 160. 

Conforme mostra o infográfico, os Estados Unidos foram o país que mais emitiram solicitações em 2019, sendo responsáveis por 432 delas ou quase 61% do total. No país, as agências que mais registraram pedidos foram o FBI (116), seguido pela Administração de Repressão às Drogas – DEA (73) e o Departamento de Justiça – DOJ (28). Já a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) enviou 20 pedidos à Kraken.

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Atrás dos EUA, vem o Reino Unido com 86 solicitações, a Alemanha (44) e a Itália (20).

A imagem também aponta que 62% das 1.222 contas de usuários afetadas por solicitações tiveram dados retornados à agência emissora. Os outros 28% foram considerados inválidos, isto é, não atendiam aos requisitos legais locais ou à política da Kraken sobre solicitações de aplicação da lei. 

Conforme relatou o site de notícias Coindesk, o CEO da Kraken Jesse Powell disse em um tuíte que o custo para responder à essas solicitações foi de mais de US$1 milhão em 2019. Ele publicou:

“Várias coisas contribuem para o custo. Empresas mais antigas com mais de 8 anos de dados, milhões de contas, alta segurança em relação à acessibilidade de dados pessoais, as coisas boas são todas criptografadas e difíceis/lentas/impossíveis de pesquisar/exportar em massa (de cabeça para baixo) é assim também para os hackers)”, disse ele em outro post.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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