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Kim Kataguri defende uso de blockchain nas eleições

A eleição presidencial brasileira de 2022 promete ser uma das mais tensas da história. De um lado, está o presidente Jair Bolsonaro que defende que o pleito deve ser realizado no papel. Do outro, está o Tribunal Superior Eleitoral e os demais poderes que desejam manter a eleição com a urna eletrônica.

Em busca de validar sua posição, Bolsonaro enviou à Câmara uma proposta para banir a urna eletrônica e voltar a eleição no papel, depois de 22 anos usando o equipamento.

Durante a votação da PEC, o Deputado Federal Kim Kataguiri (DEM-SP) defendeu não apenas o voto digital, mas o uso de blockchain. De acordo com o deputado, a votação eletrônica poderia ter mais credibilidade se usasse um DLT, tecnologia de registro distribuído.

Blockchain nas eleições

Conforme afirmou Kataguiri, que disse conhecer códigos de programação é muito improvável alguém conseguir hackear as urnas eletrônicas.

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Nesse sentido, o deputado ressaltou que, voltar a ter votação em papel seria um absurdo e totalmente passível de fraudes. No entanto, ele defendeu que o voto eletrônico seja auditado com blockchain.

“Vamos falar do que há de mais moderno em auditoria. Vamos aprovar a auditoria por blockchain, vamos aprovar auditoria por certificado digital”, disse.

Embora o processo de votação atual não use blockchain, no ano passado, o TSE realizou os primeiros testes de um projeto chamado “Eleições do Futuro”. A iniciativa estuda soluções para aperfeiçoar o processo eleitoral e, eventualmente, permitir o voto via celular.

No total, o TSE selecionou 26 empresas, cada uma com uma solução diferente, para apresentar seus projetos de aperfeiçoamento do processo eleitoral poderia.

Entre as empresas selecionadas estão GoLedger, Waves Enterprise (da criptomoeda Waves), OriginalMy, IBM e Criptonomia. Todas apresentaram soluções usando blockchain.

“A partir daqui vamos iniciar estudos que possam definir como serão as eleições do futuro. E que elas possam ser seguras e possam melhorar nosso sistema de votação”, disse o presidente do TRE-SP, Waldir Sebastião de Nuevo Campos Junior, na época.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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