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Justiça de Rondônia bloqueia R$45 mil de pessoa ligada à suposta pirâmide financeira BFX Investimentos

O Tribunal de Justiça de Rondônia, por meio de uma decisão da 0ª Vara Cível de Porto Velho, determinou o bloqueio de R$45 mil nas contas bancárias de Ana Paula Ferreira da Costa que, segundo a decisão, estaria supostamente ligada à uma possível pirâmide financeira que, a partir da região norte do país, vem atraindo clientes por todo o Brasil. Costa seria, segundo a petição inicial que acompanha o processo, uma das operadoras da BFX Investimentos Financeiros, empresa que oferece rentabilidade de até 50% por meio de operações com Bitcoin.

A autora do processo contra Costa e a BFX é a empresa Ponto dos Colchões LTDA, que afirma ter ingressado “em um grupo de investimento financeiro administrado pela empresa BFX Investimentos Financeiros, que visava investimento em criptomoedas, com proposta de lucros rápidos e em pelo menos 50% (cinquenta por cento) do valor investido. O contato com da parte ré com o autor era feito via WhatsApp, através do qual foi repassado número de conta bancária para transferência, tendo a parte autora efetuado três transferências financeiras nos valores respectivamente de R$30.000,00; R$5.000,00 e R$10.000,00”, segundo o processo.

O autor do processo destaca ainda que no dia 16 de maio deste ano, o telefone de acesso via WhatsApp foi bloqueado, tendo tomado conhecimento via mídias sociais que foi vítima de um golpe a nível nacional. Após tentar, sem sucesso, contato com os operadores da BFX, o autor registrou boletim de ocorrência sobre os fatos. Na decisão em primeira instância, o Juiz determinou por meio da tutela de urgência o bloqueio do valor nas contas bancárias de Costa e uma audiência de conciliação entre as partes com data ainda não definida.

Segundo o portal Leouve, a empresa de colchões não foi a única supostamente lesada pelas atividades da BFX, a publicação destaca que vários relatos similares chegaram na Central da Polícia Civil. As vítimas têm ido à delegacia para registrar ocorrência, denunciando a empresa por estelionato. Um homem identificado pelo nome de Maicon também teria chegado à BFX por meio das redes sociais, supostamente iludido com a promessa de rendimentos fáceis de até 70%, que poderiam ser obtidos com pequenos investimentos de até R$50.

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Ainda de acordo com a publicação, em um dos casos registrados, o investidor só se deu conta que havia caído em um golpe quando resolveu pesquisar o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) da empresa e descobriu que ela não era registrada e tampouco tinha autorização para fazer esse tipo de transação financeira. Os casos foram encaminhados para a 3ª Delegacia de Polícia Civil de Caxias, que investigará o caso que foi registrado como estelionato.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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