Economia

JP Morgan eleva classificação da Coinbase em meio a alta das criptomoedas

A Coinbase, uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo, recebeu uma importante atualização de sua classificação pelo JP Morgan. A empresa teve sua classificação elevada de “underweight” (abaixo do esperado) para “neutra” pela instituição financeira, com um preço-alvo inalterado de US$ 80. A avaliação ocorre em um momento crucial antes da divulgação dos resultados anuais da empresa.

Essa mudança na classificação acontece em meio a um cenário de significativa valorização nos preços do Bitcoin e do Ethereum. Em sua análise, o JP Morgan reconheceu uma forte alta nos mercados de criptomoedas. A decisão da instituição reflete a percepção de que a Coinbase está bem posicionada para aproveitar as oportunidades nesse ambiente em evolução.

Anteriormente, a empresa havia enfrentado um rebaixamento em sua classificação devido à desaceleração do mercado de ETFs de Bitcoin. No entanto, a recente recuperação nos preços das criptomoedas impulsionou uma mudança de perspectiva, com a Coinbase se beneficiando do aumento do interesse dos investidores nesse mercado em ascensão.

De acordo com o relatório do banco, publicado nesta quinta-feira (15), espera-se que os preços mais altos das criptomoedas melhorem os níveis de atividade e o poder de lucro da Coinbase no primeiro trimestre.

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JP Morgan eleva classificação da Coinbase

A valorização do Bitcoin é um dos principais impulsionadores desse otimismo. Após um período de negociações mais contidas, o Bitcoin conseguiu romper a marca dos US$ 50.000. De acordo com dados do CoinGecko, no momento do fechamento dessa matéria, a maior criptomoeda do mercado está custando US$ 52.150.

Essa alta alimenta a confiança dos investidores e demonstra o potencial de crescimento do mercado de criptomoedas.

Além disso, a expectativa em torno dos próximos resultados trimestrais da Coinbase também está impulsionando o sentimento positivo em relação à empresa. Os analistas preveem um crescimento significativo na receita, com a empresa buscando reverter sua sequência de prejuízos anteriores.

As ações da Coinbase subiram 6,5%, para US$ 170,80, nas negociações de pré-mercado.

“Ainda não recomendamos as ações, mas reconhecemos o entusiasmo do impacto e, consequentemente, a atividade e os volumes que os ETFs de Bitcoin à vista dos EUA injetaram no ecossistema de criptomoedas, tirando-o de seu inverno cripto de 2022”, acrescentou o relatório.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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