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Jovens milionários estão cada vez mais interessados em criptomoedas

Os jovens milionários que fizeram sua fortuna nos mercados tradicionais, ou por meio de heranças, estão cada vez mais interessados em aplicar suas riquezas em criptomoedas, de acordo com um levantamento feito pela empresa de consultoria Capgnemini e divulgada pelo portal de notícias Bloomberg.

Segundo a reportagem, mais de 70% dos milionários com menos de 40 anos consideram que é importante receber informações sobre criptomoedas de seus principais gestores de riqueza. Já entre os mais velhos, apenas 13% das pessoas com 60 anos ou mais consideraram necessário esse tipo de assessoria.

Desta forma, os gestores de riqueza precisam superar a relutância em discutir investimentos em criptomoeda com seus clientes. Os bancos privados “não precisam necessariamente oferecer produtos ou assessoria sobre detalhes específicos, mas seria um bom ponto de partida para conversar sobre o assunto e ter uma opinião”, disse David Wilson, diretor de gestão de riqueza da Capgemini para a Ásia.

“Se você não conseguir conversar sobre o assunto com os clientes da nova geração, você estará por fora e eles buscarão alguém com quem conversar.”

Apenas 35% dos entrevistados pela consultoria disseram ter recebido informações sobre criptomoedas de seus gestores de riqueza. A novidade do mercado e a falta de diretrizes consistentes dos órgãos reguladores globais dissuadiram os bancos privados, disse Wilson. Muitos gestores de riqueza ainda não têm conhecimentos suficientes sobre cripto-ativos, acrescentou ele.

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Outro possível desafio para os bancos privados é o interesse demonstrado pelos milionários mais jovens de que a gestão de riqueza esteja em mãos de uma grande empresa de tecnologia, de acordo com a pesquisa. Cerca de 88% das pessoas com menos de 40 anos disseram que gostariam de contar com a assessoria de empresas como Google, da Alphabet, se a companhia entrar no setor de gestão de riqueza, afirmou a Capgemini.

Wilson disse que é uma questão de “quando e não de se” que as grandes empresas de tecnologia comecem a oferecer serviços de gestão de riqueza em criptomoedas. Os bancos privados estão aumentando seus investimentos em tecnologia, como inteligência artificial e automação, à medida em que se adaptam às mudanças do mercado, acrescentou ele.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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