Categorias Notícias

Israel usa blockchain para empréstimo de ativos na bolsa de valores

A Bolsa de Tel Aviv (TASE), em Israel, anunciou que está lançando uma nova plataforma blockchain. O anúncio foi feito no site da bolsa nesta terça-feira, 28 de julho.

O novo serviço, segundo a bolsa, funcionará como um “balcão único” de negociações. O grande diferencial será a possibilidade de empréstimo de valores mobiliários no país.

“A tecnologia blockchain facilita a negociação ponto a ponto e compromete tudo com imutabilidade quase garantida”, informou a bolsa em um comunicado.

A Plataforma Central de Empréstimos de Títulos da Blockchain fornecerá um mercado nacional único, onde as instituições israelenses podem emprestar títulos diretamente umas às outras. Ela será lançada no dia 02 de novembro.

Flexibilidade e taxas menores

A nova plataforma não apenas oferece aos comerciantes maior flexibilidade e versatilidade, mas também pode reduzir custos e aumentar a segurança.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Ela tem como objetivo trazer inovações para a TASE. Hoje, o sistema de empréstimos é complicado e desarticulado, com uma série de travas. Assim, o uso da blockchain permite que o mercado de empréstimo de valores mobiliários alcance todo o seu potencial.

O sistema de empréstimo de valores mobiliários está em fase de testes desde março. Essa fase buscava testar as transações de empréstimo na nova plataforma. Agora, o projeto entrará na fase de produção até ser finalmente lançado.

Orly Grinfeld, vice-presidente executivo e chefe de compensação da TASE, falou brevemente sobre a nova ferramenta.

“A Bolsa de Valores de Tel Aviv orgulha-se de apresentar essa plataforma de empréstimos inédita, segura e de ponta. A tecnologia blockchain apresentará um novo nível de segurança para empréstimos de títulos e apoiará o crescimento de transações baseadas nesta nova plataforma”.

Empréstimos de ativos

Os empréstimos de ativos são uma modalidade muito usada entre traders. Eles permitem que especuladores possam operar sem precisar comprar os ativos. Ao mesmo tempo, permitem aos donos de ações lucrarem juros com o aluguel de seus papéis.

No Brasil, o aluguel de ações entre pessoas físicas é uma modalidade muito utilizada. A B3 atua na negociação oferecendo para ambos investidores a garantia de operações.

Curiosamente, a sigla para essa operação no Brasil é BTC – que, no caso, significa Banco de Títulos CBLC.

Já CBLC é a sigla para Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia, empresa responsável por liquidar operações e custodiar ativos negociados em bolsa.

Leia também: Alta no Ethereum reaquece corrida por mineração com placas de vídeo

Leia também: FTX lançará exchange descentralizada com foco em DeFi

Leia também: Banco Central do Brasil anuncia lançamento de cédula de R$ 200

Compartilhar
Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

This website uses cookies.