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Investimentos em criptomoedas perderam uma média de US$ 79,5 milhões por semana em abril

O mês de abril viu uma média de US$ 79,5 milhões deixarem produtos de investimento em criptomoedas a cada semana. Trata-se do maior nível até agora em 2022, de acordo com a empresa de dados blockchain CryptoCompare.

O Bitcoin, maior criptomoeda do mercado liderou o declínio. Os investidores retiraram uma média de US$ 67,3 milhões por semana.

Além disso, as exchanges de criptomoedas também relataram volumes de negociação mais baixos em abril, marcando o sexto mês consecutivo de quedas.

Os volumes médios diários de negociação caíram 16,3%, para US$ 244 milhões em abril. No total, os volumes de negociação caíram 71,0% desde outubro de 2021. E recuaram 83,8% desde a alta histórica em janeiro de 2021 de US$ 1,51 trilhão.

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Os produtos de investimento em criptomoedas, que incluem outros ativos além do BTC, se saíram melhor. Afinal, registraram entradas nos últimos três meses, com fluxos semanais médios atingindo US$ 4,23 milhões até agora em abril – em comparação com US$ 18,9 milhões em entradas semanais médias em fevereiro e US$ 7,08 milhões em março.

Apesar de um aumento nas saídas e queda no volume de negócios, os produtos de investimento em ativos digitais mantiveram ativos sob gestão relativamente estáveis, observaram os pesquisadores do CryptoCompare.

“O AUM (total de investimento) agregado em produtos de investimento em ativos digitais caiu marginalmente em 1,34%, para US$ 48,1 bilhões, do final de março a 27 de abril. O AUM permaneceu relativamente estável até agora este ano – com março tendo o AUM mais alto no final do mês em US$ 48,7 bilhões.”, destacou.

Fundos de investimento

Por fim, o sentimento positivo em relação ao mercado de criptomoedas também parece ter diminuído entre os novos adeptos. Isso porque, de acordo com os dados do Google Trends, há um declínio nas buscas por Bitcoin desde o início do ano.

Além disso, o índice de medo e ganância, uma ferramenta popular usada para medir a atitude dos investidores, mergulhou na zona de “medo extremo” nas últimas semanas, mostrando que os vendedores superam amplamente os compradores.

Enquanto isso, o hash rate e a dificuldade de mineração do Bitcoin permaneceram estáveis, perto dos máximos de todos os tempos. Ou seja, isso indica que a saúde da rede Bitcoin permanece inalterada por oscilações de preço de curto prazo.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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