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Investidores de Dogecoin terão um fim trágico, apontam especialistas

O evento #DogeDay agendado para a última terça-feira (20) foi um fiasco total. A ideia da comunidade da Dogecoin era impulsionar o preço da criptomoeda até os US$ 0,69.

Contudo, a comunidade esqueceu de combinar com o restante do mercado. A criptomoeda não alcançou a meta estipulada e ainda recuou expressivamente, registrando uma variação negativa de quase 20%.

No momento da escrita desta matéria, a moeda digital está sendo negociada a US$ 0,31 (R$ 1,73), com uma alta acumulada de 144% nos últimos 7 dias.

Previsões para o futuro da Dogecoin

Apenas em 2021, a Dogecoin já valorizou mais de 5.350%, embora já tenha recuado cerca de 30% de sua máxima histórica.

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De qualquer forma, mesmo com essa alta acumulada, as previsões para o futuro da criptomoeda meme favorita do mercado são trágicas.

O analista financeiro Gary Shilling, por exemplo, afirmou à BNN Bloomberg nesta quarta-feira (21) que a “Dogecoin Mania” vai acabar mal. 

Isso porque, segundo o cofundador da A. Gary Shilling & Co, a alta da moeda digital que não é “absolutamente nada” está sendo sustentada por excesso de liquidez:

“Não sei o que vai acontecer para desencadear sua morte, mas [DOGE] vai acabar mal”, afirmou. 

Preço da Doge pode cair 50%

Quem também está pessimista com a Dogecoin é o trader veterano John Bollinger. Em sua conta no Twitter, ele disse ter identificado um topo importante no preço da Dogecoin.

Agora, ele acredita que a 6ª maior criptomoeda em valor de mercado pode despencar até 50%. Assim, se a estimativa do trader se conformar, a Dogecoin custará cerca de R$ 0,55, na cotação em reais.

Entretanto, Bollinger ponderou que tudo pode mudar se Elon Musk fizer alguma coisa:

“Claro, Elon [Musk] poderia me fazer de idiota”, ponderou.

Vale destacar que o CEO da Tesla e apoiador declarado da Dogecoin parece não ter aderido ao #DogeDay420. Talvez tenha sido por isso que o criptoativo recuou em vez de valorizar.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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