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Investidores do Brasil preferem guardar criptomoedas em exchanges; Entenda o risco

Usuários de criptomoedas já conhecem a frase “exchange não é carteira”. Contudo, parece não dar muita importância ao conselho.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo CriptoFácil no Telegram, 35% dos participantes usam exchanges para armazenar seus criptoativos.

A prática é perigosa, principalmente quando se leva em consideração os mais de R$ 1,5 bilhão roubados de exchanges em 2019.

Exchange… É carteira?

Na pesquisa realizada pelo CriptoFácil, foram disponibilizadas cinco formas de armazenamento: exchange, hardwallet, paper wallet, celular e computador.

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A maioria das pessoas marcou que utiliza exchanges para armazenar seus criptoativos. Ao todo, 35% das pessoas deixa seus criptoativos em corretoras.

Tendo em vista os riscos de brechas de segurança, o resultado preocupa. Entretanto, o que ameniza o resultado é o fato de 27% das pessoas utilizarem hardwallets.

Hardwallets, ou carteiras frias, armazenam criptoativos offline e de forma física. Tal método minimiza consideravelmente as chances de perder criptomoedas por falhas de segurança, diferente de plataformas que estão sempre online.

Após a hardwallet, a opção mais popular são as carteiras de celular, com 17% dos votos. Computador e paper wallet representam quase a mesma quantidade de votos, com respectivamente 11% e 10%.

Não é carteira

Uma vez que a maioria dos votos revelou a preferência por armazenar fundos em exchanges, é importante ressaltar alguns dados.

De acordo com uma pesquisa feita pelo Cointelegraph, em 2019 um total de 12 exchanges foram hackeadas. Trata-se de um recorde em termos de exchanges violadas em um único ano.

Ao todo, mais de R$ 1,5 bilhão foi perdido nos 12 hacks. Abaixo, é possível conferir uma imagem com todos os hacks, retirada da matéria original do Cointelegraph:

Nem mesmo as maiores e mais confiáveis exchanges estão livres de serem atacadas. Até mesmo a Binance, possivelmente a mais popular das exchanges atualmente, perdeu mais de R$ 200 milhões em BTC no carro perpetrado contra a exchange.

Desta forma, é sempre importante ter em mente que é fundamental retirar as criptomoedas da corretora após finalizado os trades.

Caso o usuário não seja um trader, é fundamental que retire os criptoativos da plataforma assim que comprar.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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