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Interesse na listagem da Coinbase favorece corretora brasileira

A procura elevada pelas ações da Coinbase não ficou restrita ao mercado estadunidense. Os brasileiros também buscaram exposição às ações da exchange.

Parte dessa exposição ocorreu através da Avenue, corretora brasileira com sede em Miami, Flórida. O foco da empresa, no entanto, é o atendimento ao pequeno investidor brasileiro.

E foi justamente este investidor que levou a Avenue aos seus maiores recordes em vários aspectos. E tudo começou nos dias antes do IPO da Coinbase.

Recorde de contas e captação de recursos

A listagem pública das ações da Coinbase foi motivo de comemoração para Roberto Lee, fundador da corretora. Em uma entrevista ao Neofeed, Lee falou que os dias 12 e 13 de abril foram históricos para a Avenue.

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Esses dias registraram recordes de aberturas de contas e captação na história da corretora. Segundo Lee, foram mais de US$ 60 milhões captados em apenas 24 horas, cerca de R$ 310 milhões na cotação atual.

Além disso, nos 2 dias a Avenue superou em 30% o recorde anterior de contas abertas. Supostamente, muitos investidores quiseram aproveitar a listagem da Coinbase.

“Registramos nada menos que seis mil ordens de compra das ações da Coinbase apenas nos primeiros cinco minutos de negociação”, destacou Lee.

Busca dos brasileiros pelo exterior aumenta

O empresário admite que o nível de procura o surpreendeu. Lee, que é fundador da corretora brasileira Clear (hoje parte do Grupo XP), disse que nem nos tempos de Brasil presenciou uma demanda tão alta quanto esta.

Para ele, isso indica que os brasileiros estão mais atentos ao investimento internacional. Ele destaca que todas as seis mil ordens de compra da Coinbase foram registradas apenas por brasileiros.

O crescimento da Avenue mostra isso. São 265 mil clientes e US$ 850 milhões em ativos sob custódia, equivalente a R$ 4,7 bilhões.

Recentemente, a negociação de ativos no exterior tornou-se ainda mais fácil. As corretoras passaram a zerar as taxas e, nos EUA, é possível comprar frações de ações, assim como ocorre com o Bitcoin.

“Isso [o aumento de brasileiros] tem a ver com adoção. A turma está adotando e usufruindo o sistema financeiro internacional. A Avenue entrou como um veículo simples e um produto fácil que foi adotado pelo público. Mas a categoria internacional nunca existiu. No imaginário popular, há dois anos, investir no exterior beirava o ilegal”, destacou Lee.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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