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Índice de risco para criptomoedas

Há pouco menos de uma semana, a agência de classificação de risco Weiss Ratings anunciou a criação de um sistema de classificação de risco para criptomoedas. O índice, segundo a organização, teria como objetivo avaliar os graus de risco de diversas criptomoedas, auxiliando o investidor a tomar a melhor decisão de compra com base em indicadores mais próximos do mercado tradicional.

Eis que, nessa semana, o índice finalmente foi lançado de maneira oficial. A agência divulgou uma nota oficial na qual divulgou o modelo do índice juntamente com as classificações de algumas criptomoedas. Junto com esta nota, foi divulgada uma segunda nota, na qual a classificação é explicada em mais detalhes.

E,logo de cara, trouxe grandes surpresas para os investidores e, principalmente, para os entusiastas de criptomoedas.

Classificação e surpresas

Quem imaginou que o Bitcoin receberia um ranking A (“excelente”, na classificação da agência) tomou uma grande surpresa ao perceber que não foi bem assim. Dentre as criptomoedas que obtiveram a melhor classificação, o Ethereum recebeu nota B (equivalente a “bom”), junto com a EOS. As grandes surpresas foram Cardano e Neo, que receberam notas maiores do que o Bitcoin (B-).

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Já a principal criptomoeda do mercado recebeu uma nota C+, considerada como “justa” pela agência de risco. A nota, que pode ser inesperada para alguns, coloca o Bitcoin no mesmo grupo de Dash, Decred e Litecoin.

O ranking C contou com moedas como Pivx, Waves e Ripple, enquanto no C- marcaram presença moedas como Digibyte e ReddCoin. Por fim, o ranking D, o último da classificação da agência, mostrou o Bitcoin Gold (D+).

Para facilitar a compreensão do novo ranking por parte dos investidores, a Weiss elaborou um modelo de avaliação, tomando como base a classificação de algumas criptomoedas selecionadas aleatoriamente para ilustrar uma variedade de pontos fortes e fracos de cada ranking.

  • Bitcoin (C+): obtém excelentes pontuações para segurança e adoção em massa. Mas está encontrando grandes congestionamentos de rede, causando atrasos e altos custos nas transações. Apesar dos intensos esforços contínuos que estão conseguindo algum sucesso inicial, o Bitcoin não possui mecanismo imediato para atualizar seu código de software com agilidade (sic).
  • Ethereum (B): segunda criptomoeda mais adotada e de valor de mercado, se beneficia de uma tecnologia mais facilmente atualizável e de melhor velocidade, apesar de alguns congestionamentos.
  • Novacoin (D) e SaluS (D): fracas em termos de inovação tecnológica e adoção.
  • Steem (B-): goza de um equilíbrio relativamente bom de força moderada em quase todos os fatores chave considerados junto com um recurso de rede social.

Além da explicação do ranking por parte da Weiss Ratings, um usuário do Twitter postou uma compilação da classificação de cada criptomoeda em uma tabela, tornando mais claro visualmente de ver a nota atribuída a cada ativo. Veja a imagem abaixo.

Justificativas

A Weiss Ratings apresentou suas explicações para a controversa classificação de risco das moedas.

Sobre a classificação dada a Ethereum, a agência informou que deu a nota pelo fato de a moeda “se beneficiar de tecnologia mais facilmente atualizável e melhor velocidade, apesar de alguns congestionamentos“.

Já sobre o Bitcoin, ressaltou o que foi dito no exemplo de classificação citado mais acima, ao afirmar que os congestionamentos, altos custos de transação, e a falta de uma solução de curto prazo para esses problemas influenciaram na nota concedida.

No total, 74 moedas foram analisadas pelo ranking da empresa. Nenhuma delas obteve a nota máxima de classificação.

O relatório da Weiss Ratings pode ser adquirido através do seguinte link. A ferramenta é paga, com valores de 936 dólares por ano, com um desconto provisório de 50%.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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