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Importante membro da EOS defende criação de fundações centralizadas para redes públicas

O CEO da Block.One Brendan Blumer falou por meio de seu Twitter, no dia 30 de janeiro, sobre fundações de criptomoedas financiarem o marketing e governança do projeto. A Block.One é uma das produtoras de bloco da rede EOS, protocolo blockchain para aplicativos descentralizados.

Segundo Blumer, em vez de ser um ponto de falha na rede, uma fundação nesse sentido seria uma força para “unificar a descentralização”.

Fundações em pauta

Por meio de sua publicação no Twitter, Blumer fala sobre fundações em projetos de criptomoedas, um assunto que foi trazido à luz recentemente pelo criador da Litecoin, Charlie Lee. Lee sugeriu que 1% das recompensas de mineração fossem destinadas à Fundação Litecoin para ajudar a financiar o desenvolvimento do projeto.

Apesar de não mencionar desenvolvimento, Blumer afirma:

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“Fundações dedicadas que auxiliam no marketing e na governança de uma rede pública podem ser uma força potente e unificadora para iterações descentralizadas, especialmente quando são responsáveis pela competição livre no mercado e eleições das quais participam detentores de token, divergindo da ideia de serem boicotadas.”

O perfil da Marketcap.one, plataforma que trata dos valores de tokens EOS no mercado, comentou na publicação de Blumer. A empresa afirmou que, no sentido da afirmação de Blumer, a comunidade Ethereum está à frente da EOS.

A empresa utilizou ainda uma publicação de Steve Floyd, membro da Fractal (responsável por desenvolver soluções sobre a rede EOS). O comentário de Floyd se dá no sentido de que diversas associações e fundações da comunidade Ethereum estão fazendo o mesmo trabalho que apenas a Block.One está fazendo na EOS, algo que é ele descreve “certamente não ser bom”.

“Aqui tem um comentário feito por Steve Floyd ontem [29 de janeiro] que fala sobre isso. Eu quero dizer que a comunidade do Ethereum está em melhor forma comparada à da EOS nesse sentido. Ao passo em que eles possuem diversas fundações e companhias fazendo algo, nós temos apenas a Block.One.”

Blumer, que em um primeiro momento havia ficado ofendido e pediu que fosse citada uma companhia do ecossistema Ethereum que faz mais do que a Block.One para a EOS, pareceu entender o ponto mencionado.

“Sim, eles são maiores e estão há mais tempo no mercado, mas a tecnologia da EOS e o alinhamento com detentores de tokens ainda lidera. Eu estou confiante sobre a EOS continuar avançando em relação aos outros projetos, com a combinação do avanço da EOSIO e a liberação de todo o potencial do sistema de governança da EOS.”

Apesar das afirmações de Blumer, o sistema de governança da EOS é conhecido por algumas polêmicas.

Problemas na governança EOS

De acordo com uma publicação feita em novembro de 2019 no Twitter pelo youtuber e apresentador do canal Colin Talks Crypto, um dos produtores de bloco da EOS apresentou problemas. A EOS Shenzen está supostamente em conluio com a exchange Bithumb, cujo o provável objetivo seria manipular a rede:

“Mais loucuras nas terras de governança da EOS: a EOS Shenzen registrou todos os domínios manipulados utilizando seu endereço de email real. Bithumb & EOS Shenzen trabalham juntos. Uma grande e ridícula colaboração.”

O youtuber junta ainda capturas de tela para provar o seu ponto. Não é a primeira vez que produtores de bloco da EOS se envolvem em grandes suspeitas de conluio, contrariando o ponto de Blumer de que organizações dentro de redes descentralizadas nem sempre colaboram para que o estado descentralizado seja mantido.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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