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Hyperledger lança três novas atualizações: Iroha 1.0, Besu 1.4 e Hyperledger Indy

O Consorcio de blockchain Hyperledger lançou três novas atualizações para as versões diferentes de suas soluções em tecnologia de contabilidade distribuída (DLT, na sigla em inglês). De acordo com um comunicado encaminhado ao CriptoFácil, as atualizações são no Hyperledger Iroha 1.0, Hyperledger Besu 1.4 e Hyperledger Indy.

Assim como o Hyperledger Fabric, as versões “menos conhecidas” das soluções do consórcio são desenvolvidas visando nichos de mercado. No caso do Hyperledger Iroha, isso já é usado em gerenciamento de ativos, gerenciamento de identidades e sistemas de pagamento.

Desde transferências simples de ativos até a troca segura de informações sobre os clientes, o Hyperledger Iroha pode ser usado para diversos casos de uso. Além disso, dispensa a necessidade de programar contratos inteligentes personalizados.

Beisu e Indy

Já o Beisu, aplicação em blockchain do Hyperledger que usa a blockchain do Ethereum para construção de contratos inteligentes, fornece uma plataforma amigável para o desenvolvimento de Dapps. A ferramenta também permite a criação de blockchains privadas usando recursos de blockchain pública. Enquanto isso, o Hyperledger Indy é um DLT criado especificamente para a identidade descentralizada. É também responsável pela criação de uma plataforma para emissão, armazenamento e verificação de credenciais transferíveis privadas e seguras.

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O Indy, por sua vez, foi aprovado pelo Comitê Técnico de Direção da Hyperledger (TSC). É o terceiro dos doze projetos da Hyperledger a passar da incubação para o status ativo.

“O TSC aplica padrões rigorosos a projetos ativos, incluindo qualidade de código, práticas recomendadas de segurança, governança de código aberto e um conjunto diversificado de colaboradores. Tornar-se um projeto Hyperledger ativo é um sinal de que Indy está pronto para o futuro e é um grande passo em frente para o projeto e a comunidade de identidade digital”, destacou o comunicado.

Já no caso do Beisu, foram implementados novos recursos como: APIs de plug-in, Novas APIs de rastreamento, Múltiplos inquilinos, Gerenciamento avançado de chaves, Suporte TLS de ponta a ponta para terminais RPC de entrada e saída.

“O próximo lançamento trimestral, v1.5, está programado para meados de 2020 e incluirá nossos recursos mais ambiciosos até o momento. Enquanto isso, o Hyperledger Beisu fica feliz em estar no cruzamento das comunidades Hyperledger e Ethereum e continuar a aumentar sua rede de colaboradores”, disse a empresa.

Iroha

Segundo o consórcio, no caso do Iroha as atualizações são:

  • Novas bibliotecas nativas oferecem suporte para aplicativos de desktop/servidor (em Java, Python, C ++) e móveis (iOS, Android (Java)). Basta ter uma ideia do aplicativo cliente e está pronto para começar!
  • Novo algoritmo de consenso assíncrono que suporta um acordo de etapa sobre votos com otimizações de coleta de votos incluídas (Yet Another Consensus; YAC). Isso significa que, mesmo que um nó esteja com defeito, o razão descentralizado ainda estará funcionando corretamente.
  • As transações com várias assinaturas, ou como as chamamos, MST, agora estão prontas para uso em produção. Isso significa que você pode definir um quórum, de modo que as transações da carteira de sua empresa precisem de vários signatários em vez de apenas um. Assim como no sistema bancário tradicional, mas mais rápido e seguro. Isso também pode ser usado para modelar processos de negócios complexos de maneira segura e automática.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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