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Hollywood e Criptomoedas: SingularDTV virando o jogo?

Um dos maiores desafios na indústria do entretenimento é descobrir sobre o que o público gosta e convencer os players corretos no mercado a apostarem num projeto alinhado ao tema. O crowdfunding, em uma certa escala, já contribuiu muito pra que esse processo se reinventasse. Um dos obstáculos é como compensar os investidores de maneira justa e proporcional ao sucesso financeiro da produção, fazer uma distribuição comercial efetiva e gerar renda com um produto audiovisual na era do streaming e do download desenfreado e violações de direitos do autor.

Entra no jogo a criptografia. O gerenciamento de direitos digitais (DRM, na sigla em inglês) acaba sendo uma solução nem sempre muito prática por exigir na maior parte das vezes plataformas monolíticas e centralizadas onde se consome o conteúdo, com o risco de instabilidades na propagação devido a possíveis problemas de hardware ou segurança, deixando as compras dos usuários vulneráveis a um eventual sumiço, dentre outros possíveis inconvenientes.

Por outro lado, o protocolo de Torrent, enquanto parece um pesadelo para o controle de direitos, gera uma infraestrutura descentralizada de compartilhamento e manutenção de uma rede. Inovações como o Popcorn Time permitiram streaming descentralizado de filmes, mesmo que de forma ilegal, e o conceito era sólido o suficiente.

O que aconteceria se você pudesse lançar seu projeto de filme numa espécie de mistura de bolsa de valores com crowdfunding? Pessoas que acreditam no seu projeto poderiam comprar parte dele e mais tarde seriam recompensadas por viabilizarem a produção.

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Bem, é isso que o primeiro estágio de uma produção no ecossistema da SingularDTV passa. A aplicação Tokit gera os tokens com o smart contract do seu projeto, enquanto o Launchpad te dá a oportunidade de apresentar visualmente esse projeto pra potenciais compradores do token.

Após isso seu projeto entra em produção (há alguns módulos que no futuro permitirão usar tokens pra contratar profissionais e alugar equipamentos ou até mesmo contratar serviços como edição, composição de trilha sonora, etc) e quando chega na fase de distribuir ele vai pra a EtherVision, a plataforma de streaming descentralizada (pense iTunes tendo um filho com o Torrent). Pessoas podem pagar com diversas formas de pagamento, tudo é convertido em Ethereum. Após a venda, o lucro é imediatamente remetido a cada token daquele projeto, e para resgatá-lo, basta que o detentor do token o ative na carteira e saque os Ethers, podendo fazer o que bem entender com eles depois.

Some-se a isso uma exchange descentralizada onde se podem trocar tokens de projetos por Ether e tokens de outros projetos e se tem uma macroeconomia feita de diversas microeconomias!

Para o idealizador dos projetos audiovisuais, existe a oportunidade de se conectar com o seu público, profissionais de produção e investidores (muitas vezes membros do próprio público). Para os profissionais de produção, a oportunidade de trabalhar em produções que já estão recebendo apoio do público através do financiamento e a oportunidade de ser pago tanto em Ether como em tokens do próprio projeto, dependendo do que lhe for mais conveniente, sem falar na chance de desenvolver parcerias criativas e movimentar a carreira. Para o investidor, há a segurança de que não vai ser passado pra trás, que vai receber proporcinalmente ao seu envolvimento no projeto (de certa forma um profissional de produção que for pago em tokens é um investidor, porque ele investiu seu trabalho naquilo). Já o público tem a oportunidade de votar com o seu bolso sobre o que quer ver, de se conectar e fazer parte do processo, de ser dono de uma parte do que está consumindo e acesso a produções de cada vez mais nichos e subgêneros que o sistema tradicional nunca financiaria por não acreditar nos retornos.

O único prejudicado nesse meio é o sistema tradicional de grandes estúdios, que vai ter seu status quo desafiado, o cinema independente abocanhando uma nova fatia do mercado audiovisual. Talvez isso impacte também nas assinaturas de tv a cabo, serviços de streaming como Netflix, Vimeo On Demand, Youtube Red, Hulu, Amazon Prime Video e similares.


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