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O Mara Pool, um dos principais pools de mineração de Bitcoin do mundo, enfrenta uma crise significativa em seu hashrate, o poder de computação que impulsiona a mineração de criptomoedas.
De propriedade da Marathon Digital Holdings, a Mara Pool experimentou uma queda alarmante de 70% em seu hashrate nos últimos 40 dias, passando de 29 EH/s para 8,4 EH/s, com uma queda adicional para 3,5 EH/s nas últimas 24 horas.
A situação ganha destaque devido ao histórico do Mara Pool, que representou quase 5% do total da rede Bitcoin até outubro de 2023. No entanto, recentemente, a empresa enfrentou uma drástica redução na produção de blocos, extraindo apenas um bloco em 30 de janeiro, comparado à média de dois blocos por dia na última semana.
A queda no hashrate tem um impacto direto nas receitas da Marathon Digital Holdings, uma vez que a empresa costumava extrair dezenas de blocos por semana, agora reduzidos a menos de 100 BTC, bem abaixo dos custos operacionais. As razões para esse declínio não foram oficialmente explicadas até o momento, com a Marathon ainda sem resposta.
Uma possível explicação está relacionada ao desligamento temporário da maior planta de mineração da Marathon, localizada no Texas.
Durante uma onda de frio polar em janeiro, mineradores nos Estados Unidos tiveram que desativar equipamentos para priorizar o fornecimento de energia a áreas residenciais, afetando o hashrate momentaneamente. No entanto, enquanto o hashrate total do Bitcoin se recuperou, o Mara Pool continua em queda.
Outros pools de mineração, como AntPool, Binance Pool e Foundry, também enfrentaram reduções em seus hashrates, embora alguns tenham se recuperado rapidamente. O AntPool, segundo maior pool do mundo, viu uma queda de 32% em seu hashrate de 14 a 21 de janeiro.
As incertezas em torno da queda no hashrate do Mara Pool levantam preocupações sobre a estabilidade da indústria de mineração de Bitcoin, especialmente quando outros pools também enfrentam desafios.
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