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Hackers usam Cyberpunk 2077 em golpe com Bitcoin

Cyberpunk 2077 foi um jogo muito aguardado em 2020. Parece que os hackers aproveitaram o hype por trás do jogo para aplicar golpes com Bitcoin (BTC).

Uma suposta versão do jogo para Android é, na verdade, um ransomware. Em outras palavras, o arquivo trava o dispositivo e um resgate em BTC deve ser pago.

O curioso sobre o caso é que jogadores estão experienciando dificuldades para jogar Cyberpunk 2077 em dispositivos especializados. A ideia de jogar em um celular é quase surreal.

Cybergolpe 2020

O TechTudo relatou que o aplicativo é disponibilizado como uma “fase beta” do jogo.

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Desta forma, o golpe só funciona com usuários que não buscam plataformas oficiais para baixar aplicativos.

Embora o arquivo aponte para um tamanho de 3,4 GB, um arquivo de 3 MB é rapidamente baixado no dispositivo do usuário.

Então, é pedido acesso a fotos e demais informações do dispositivo, algo nada incomum em aplicativos. Porém, trata-se da abertura que o programa precisa para sequestrar o dispositivo.

Após o ransomware ser instalado no dispositivo, são pedidos US$ 500 em Bitcoin à vítima. Em reais, a quantia passa dos R$ 2.500.

Caso o valor não seja transferido em até 24 horas, os hackers ameaçam apagar todos os arquivos do dispositivo.

Chave dentro do próprio vírus

Segundo a Kaspersky, a chave para liberar o dispositivo está dentro do próprio vírus. A chave de encriptação é “21983453453435435738912738921”.

Além disso, a empresa de segurança afirmou que o ransomware não tem potencial para apagar os arquivos.

Ao todo, os hackers já embolsaram cerca de R$ 43 mil. Já foi relatada, além da versão para Android, uma versão do vírus para Windows.

Entretanto, a versão para Windows é mais agressiva, sendo mais difícil recuperar os dados presos no dispositivo.

É válido ressaltar ainda que o pagamento não garante a devolução do dispositivo. Existe a possibilidade de, após receber o pagamento, os hackers não devolverem os arquivos.

Por fim, a Kaspersky deixa a recomendação de baixar aplicativos somente de fontes oficiais.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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