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Hackers que drenaram a plataforma DeFi dForce devolvem parte dos fundos

Parece que os hackers que drenaram 99,95% dos ativos do protocolo financeiro descentralizado (DeFi) dForce neste sábado (18) começaram a devolver os fundos roubados. Até o momento, os criminosos devolveram mais de R$ 13 milhões do total de R$ 130,67 milhões (quase US$ 25 milhões) em Ether e Bitcoin furtados, cerca de 10%. Os fundos devolvidos estavam na lista negra e o hacker não teria como usá-los.

De acordo com uma publicação do fundador do dForce, Mindao Yang, feita neste domingo, dia 19 de abril, os hackers entraram em contato com a empresa que pretendia negociar com eles.

“Estamos fazendo tudo ao nosso alcance para conter a situação. Entramos em contato com a aplicação da lei em várias jurisdições, contatamos emissores e exchanges de ativos para rastrear e colocar na lista negra os endereços dos hackers e envolvemos nossas equipes jurídicas”, disse Yang.

Yang ainda declarou que o ataque não só prejudicou os usuários, parceiros e cofundadores, mas também a ele pessoalmente. “Meus bens também foram roubados neste ataque”.

Ainda segundo Yang, os hackers utilizaram uma vulnerabilidade com a combinação do uso de tokens ERC777 e contratos inteligentes DeFi para executar um ataque de reentrada. Yang explicou que o mecanismo de retorno de chamada permitiu ao hacker fornecer e retirar tokens do ERC777 repetidamente antes que o saldo fosse atualizado.

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De acordo com o pesquisador de criptomoedas “Frank Topbottom”, os hackers pagaram 320 Huobi BTC – uma versão ERC-20 do Bitcoin – e 381.000 Huobi USD, o que representa cerca de US$ 2,6 milhões. No Twitter, ele compartilhou imagens das transferências:

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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