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Hackers brasileiros são presos por venderem provas da OAB em troca de criptomoedas

A Polícia Federal de São Paulo realizou, no dia 04 de junho, uma operação na capital paulista visando prender membros de uma quadrilha que oferecia facilidades para candidatos serem aprovados na primeira fase do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Segundo a PF, os criminosos haviam invadido o sistema de uma das empresas responsáveis pela prova e cobravam, em criptomoedas, para passar o gabarito aos advogados que prestariam a prova.
A operação foi chamada de “Singular” e também monitorou os criminosos em sites na deep web. Segundo a PF, o grupo promovia também fraudes bancárias eletrônicas, roubando e revendendo dados de cartões de crédito. No total, os agentes cumpriram cinco mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Ceará. Um investigado está foragido, informou a PF.
As investigações conduzidas pelos policiais federais paulistas identificaram que a organização criminosa tinha abrangência nacional e era liderada por sete hackers. A Ordem dos Advogados do Brasil informou que vem, desde setembro de 2018, colaborando com a polícia na investigação. A OAB já solicitou informações da PF sobre os autos e resultados da operação que identificou ataque cibernético ao sistema da Fundação Getúlio Vargas, empresa contratada para a aplicação do Exame de Ordem, segue acompanhando e colaborando com mais informações.
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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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