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Hacker do protocolo DeFi dForce devolve todos os fundos roubados

O ataque hacker ao protocolo de Finanças Descentralizadas chinês dForce ganhou mais um capítulo. Depois de ter devolvido cerca de 10% dos mais de R$ 130 milhões em Bitcoin e Ether roubados dos fundos da empresa – conforme noticiou o CriptoFácil – o criminoso resolveu devolver todos os fundos furtados.

De acordo com os dados da Etherscan e com Sergej Kunz, CEO da 1inch.exchange, os criminosos devolveram os fundos porque seu endereço IP foi compartilhado com a polícia de Cingapura.

“Recebemos um pedido da polícia de Cingapura e estávamos ajudando o dForce. Com base no pedido, entregamos à polícia os endereços IP e as meta informações sensíveis, que o hacker acelerou usando nossa CDN”, disse Kunz.

“Reagimos muito rapidamente [quando a polícia enviou um email] … protegemos os dados do usuário, mas, nesse caso, é essencial ajudar a polícia … a ideia era pressionar o máximo possível o hacker”, completou.

Os fundos devolvidos agora valem cerca de R$ 129 milhões, um pouco menos do que o valor dos fundos roubados porque o hacker converteu alguns deles e eles perderam algum valor.

Sobre o ataque

O protocolo dForce perdeu 99,95% de seus ativos em um ataque hacker no último sábado, dia 18 de abril. No total, R$ 130,67 milhões (quase US$ 25 milhões) em Ether e Bitcoin foram drenado da noite para o dia, o que deixou a plataforma de empréstimos descentralizada desenvolvida pela Fundação dForce, a Lendf.Me, offline.

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No domingo (19) os hackers teriam entrado em contato com os responsáveis pela plataforma  e começaram a devolver os fundos.

Segundo o fundador do dForce, Mindao Yang, os hackers utilizaram uma vulnerabilidade com a combinação do uso de tokens ERC777 e contratos inteligentes DeFi para executar um ataque de reentrada.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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