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Há um ano, o Bitcoin sofria uma das piores quedas de sua história

O dia 12 de março de 2020 é especial para o Bitcoin, mas de forma negativa. O mundo estavam no auge da pandemia de Covid-19. Os casos aumentavam, países fechavam suas empresas e a economia experimentava um início de colapso.

Junto com isso, aquela data entrou para a história como um dos mais impactantes do mercado de Bitcoin. Porém, isso não ocorreu de forma positiva.

Neste dia, dois fatos ocorreram praticamente ao mesmo tempo. O primeiro foi o início do colapso dos mercados financeiros. E o segundo foi uma das maiores quedas diárias de preço do Bitcoin.

Queda de 50% em 24 horas

Naquela quinta-feira, o Bitcoin (BTC) testemunhou uma das maiores quedas de preço diárias em 10 anos de existência. A criptomoeda saiu US$ 8 mil para impressionantes US$ 3,6 mil em poucas horas.

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Boa parte desse movimento ocorreu de forma inesperada. Naquele dia, cerca de US$ 1 bilhão em contratos futuros de Bitcoin foram liquidados. Foram cerca de R$ 4,8 bilhões na cotação da época.

A liquidação ocorreu por causa de um flash crash ocorrido na exchange BitMEX. O flash crash ocorre quando uma operação causa um prejuízo súbito e acentuado em um curto intervalo de tempo.

Naquela quinta-feira, o Bitcoin perdeu quase 50% de seu valor, uma estatística que impressiona. Muitos investidores sofreram perdas irrecuperáveis por causa de posições desfeitas e alavancagens malsucedidas.

O cenário na manhã do dia seguinte, 13 de março, uma sexta-feira, era de terra arrasada. Muitos ainda contavam suas perdas, outros buscavam formas de honrar seus compromissos com as corretoras.

Bitcoin e S&P 500 correlacionados

A queda de preço durou menos de 24 horas, mas seus impactos continuaram ao longo da semana. Naquele período, o Bitcoin e muitas outras criptomoedas exibiram uma correlação extremamente alta com o mercado de ações dos Estados Unidos.

Os índices de ações também apresentaram fortes perdas. Em uma semana, as bolsas tanto nos EUA quanto no Brasil experimentaram pelo menos três desvalorizações maiores que 5%.

Na época, a correlação era vista como real devido à queda geral no apetite do investidor por ativos de alto risco. A pandemia estava no início e ninguém sabia o que iria acontecer a seguir.

O índice Dow Jones Industrial Average chegou a cair 2,3 mil pontos. Esta foi a pior queda em mais de 30 anos. Essa correção, juntamente com a falta de demanda por Bitcoin, resultou na queda gradual no preço da criptomoeda.

Primeiro para cerca de US$ 5 mil e, em seguida, para cerca de US$ 3,6 mil.

O que aconteceu um ano depois?

Contudo, aquela quinta-feira passou. Os mercados voltaram a se recuperar e, no caso do Bitcoin, a valorização posterior foi astronômica.

Desde então, o preço do Bitcoin teve uma valorização de 1.500%. Nesta sexta-feira (12), a criptomoeda já se aproxima de sua máxima histórica novamente.

Hoje, o cenário é muito mais sólido. Na última quarta-feira (10), o Bitcoin teve o seu maior fechamento diário na história, como mostrou o perfil Dilution Proof no Twitter.

“A noite passada, #Bitcoin teve seu maior fechamento diário de todos os tempos, logo acima do preço médio dos índices de ciclos anteriores (geométricos e aritméticos)”, disse.

Modelos e ciclo de halving do Bitcoin. Fonte: Dilution Proof/Twitter

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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