Foto: Freepik
Há 8 anos o Ethereum era anunciado no Bitcoin Talk e a proposta de criação de uma rede para contratos inteligentes começava a ganhar corpo. No entanto, o primeiro encontro de Vitalik Buterin com a comunidade Bitcoin data de 2011.
Em. 2011, ele começou a participar do ‘Bitcointalk’. Impressionado com a proposta ele co-fundou e começou a escrever artigos para a Bitcoin Magazine.
No final de 2013, Buterin descreveu a ideia de mais uma moeda digital em um white paper e o enviou a alguns de seus amigos. A visão era desenvolver um blockchain com uma linguagem de programação integrada e uma plataforma para aplicativos descentralizados, uma espécie de “andróide do mundo das criptomoedas”.
Posteriormente, o Ethereum foi anunciado oficialmente no Bitcointalk em 23 de janeiro de 2014. Já se passaram exatamente nove anos desde então.
Buterin revelou que junto com ele estavam os desenvolvedores: Gavin Wood, Charles Hoskinson e Jeffrey Wilcke, enquanto Anthony Di Iorio, Mihai Alisie, Joseph Lubin e Stephan Tual foram nomeados como membros mas não desenvolvedores.
“Ethereum é um sistema de scripting de contrato modular, stateful e completo em Turing casado com um blockchain e desenvolvido com uma filosofia de simplicidade, acessibilidade universal e generalização. Nosso objetivo é fornecer uma plataforma para aplicativos descentralizados – um andróide do mundo das criptomoedas, onde todos os esforços podem compartilhar um conjunto comum de APIs, interações sem confiança e sem concessões.”, diss no lançamento da proposta.
Ao explicar sua ideia, Buterin chamou a comunidade para se juntar ao novo ecossistema como voluntários, desenvolvedores, investidores e evangelistas. O foco era possibilitar um “paradigma fundamentalmente diferente para a internet e os relacionamentos que ela proporciona”.
No mesmo ano, Buterin desafiou o Bitcoin Dominance Maximalism, uma escola de pensamento que ainda é muito relevante no ecossistema cripto. Seu tratado essencialmente separou as pessoas que simplesmente querem melhorar o Bitcoin daqueles que podem ser chamados de “maximalistas da dominação do Bitcoin”, muitas vezes categorizados como agressivos, hostis e tóxicos.
Esta foi a primeira vez que ele questionou a ideologia. Desde então, o próprio Ethereum se tornou o alvo de crítica mais consistente e de alto perfil do orgulhoso “Bitcoin Maximalist”.
Apesar das diferenças de cultura e funcionamento, o Ethereum ainda conseguiu manter sua posição como a segunda maior criptomoeda por capitalização de mercado, quase uma década após sua existência e passando por diferentes momentos como hard fork do MakerDAO e, mais recentemente o The Merge.
This website uses cookies.