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Grupo de empresas planeja criar lista de envolvidos em crimes com criptoativos

Um grupo de empresas relevantes no mercado de criptoativos planeja criar uma lista de pessoas e instituições envolvidas em atividades ilícitas no mercado de criptoativos.

O portal de notícias Bloomberg afirmou que 35 empresas do setor se reuniram em Chicago, EUA, nesta terça-feira, 07 de maio. Entre os participantes da reunião estavam a Galaxy Digital Holdings de Mike Novogratz e a Ripple Labs. As empresas propuseram criar uma lista que reunirá figuras – pessoas ou empresas – que se envolveram em atividades ilícitas no mercado.

Entre as propostas sugeridas, estava a criação de um credenciamento para empresas. Esse credenciamento seria aprovado pela OTC Roundtable Asia (CORA), associação de empresas relacionadas a criptoativos. A Darius Sit, uma parceira administrativa da QCP Capital, empresa baseada em Cingapura, supostamente argumentou que:

“Esse é um esforço, de toda a comunidade, com o objetivo de melhorar os padrões de conformidade do setor. Isso evitaria as responsabilidades e riscos que poderiam resultar da negociação com agentes mal-intencionados. Uma iniciativa de autogovernança como essa, partindo do próprio setor, também é algo que os reguladores estão ansiosos para ver.”

Por coincidência, a reunião foi realizada no mesmo dia em que a Binance, uma das maiores exchanges do mercado, sofreu uma grande falha de segurança na qual hackers conseguiram roubar 7.074 Bitcoins – o equivalente a mais de US$40 milhões na cotação do momento do ataque.

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Em um comunicado publicado no site da Binance, o CEO Changpeng Zhao afirmou que os Bitcoins foram retirados de suas carteiras, nas quais estavam apenas 2% do total de criptoativos armazenados pela exchange.

No final de abril, Jonathan Levin, cofundador e diretor de operações da Chainalysis, afirmou que pelo menos 95% dos crimes envolvendo criptoativos investigados pela lei são cometidos com Bitcoin.

Levin, no entanto, observou que a transparência dos criptoativos são mais rápidas do que o mercado tradicional em ajudar as autoridades legais a construírem casos contra suspeitos. Segundo ele, isso ocorre porque os investigadores não precisam mais depender da obtenção de registros de bancos estrangeiros para investigar os crimes.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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