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Google usará blockchain para rastrear estanho no Peru

Um departamento de desenvolvimento do Google está usando a tecnologia blockchain com o objetivo de  melhorar a forma de registro de uma cadeia de suprimentos. Para isso, foi criado um programa para rastrear minerais, como estanho, em uma das principais minas de metal, localizada na região de Puno, no Peru. 

O anúncio, reportado pelo site de notícias CriptoNotícias nesta segunda-feira, 23 de dezembro, foi feito pela empresa na publicação do programa “Projetos de Cadeia de Suprimentos Responsáveis”.

A empresa que administra a mina de estanho San Rafael, a Minsur, também está envolvida no projeto e se reuniu com o Google para discutir a certificação de materiais. A gerente de assuntos corporativos da companhia Analia Calmell del Solar, que participou do encontro, explicou que devido ao volume de solicitações para essas informações, a solução foi registrar os dados da cadeia de suprimentos em uma blockchain. 

A mina San Rafael está a mais de 4.500 metros de altitude e é a terceira mina de estanho mais importante do mundo. Isso porque entre 6% e 12% deste metal, muito usado em equipamentos eletrônicos, como celulares, computadores e carros elétricos, é produzido nela.

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Segundo o Google, a medida que são estabelecidas políticas de fornecimento mais responsáveis, as empresas precisam buscar maneiras de melhorar seus processos, uma vez que aumentam as auditorias para atender às demandas dos consumidores e reguladores. A exemplo da legislação federal dos Estados Unidos que regulamenta o mercado financeiro, a Lei Dodd-Frank e o Regulamento de Minerais de Conflito (que engloba o estanho) da União Europeia. 

Compromisso para fornecimento mineral responsável

Desde 2018, o Google está trabalhando em parceria com a Minsur, com a gigante de tecnologia de rede Cisco, com a fabricante alemã de veículos Volkswagen e com a empresa suíça de certificação SGS para fortalecer os recursos para um fornecimento mineral responsável. A iniciativa inclui ainda a Minespider, startup com sede em Berlim focada no rastreamento de minerais, que é a codesenvolvedora do protocolo.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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