Segurança

Golpes com criptomoedas em maio resultaram na perda de R$ 300 milhões

O mês de maio não foi muito positivo para as criptomoedas, com o Bitcoin (BTC), por exemplo, recuando cerca de 4% no período. Mas, mesmo assim, os golpes envolvendo criptoativos não deram trégua no mês passado. De acordo com dados da plataforma de análise CertiK, em maio, golpistas roubaram quase US$ 60 milhões. Ou seja, cerca de R$ 300 milhões na cotação atual em reais.

Em comparação com o mês de abril, quando esse número foi de US$ 103 milhões (R$ 500 milhões), houve uma queda de mais de 40%.

“Combinando todos os incidentes de maio, confirmamos cerca de US$ 59,8 milhões perdidos para exploits, hacks e golpes”, disse a equipe em sua conta no Twitter.

Maiores golpes com criptomoedas

Os dados compartilhados pela CertiK mostram que o evento que mais drenou recursos foi o ataque da Fintoch, com US$ 31,7 milhões roubados. Conforme noticiou o CriptoFácil, o investigador de criptomoedas conhecido como @ZachXBT revelou em sua conta no Twitter no dia 23 de maio que o projeto cripto DF Fintoch, que se dizia apoiado pelo Morgan Stanley, desapareceu com o equivalente a R$ 160 milhões em ativos de seus clientes. 

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O segundo maior ataque ocorreu mais recentemente e envolveu o roubo de US$ 7,5 milhões em ativos do protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) Jimbos. Em 28 de maio, o protocolo foi vítima de um ataque de “empréstimo relâmpago” (flash loan), quando um explorador drenou quase R$ 38 milhões de seu pool de liquidez.

Após o ataque, o protocolo Jimbos até ofereceu um acordo para o hacker para que ele ficasse com 10% dos fundos e devolvesse os outros 90%. Caso contrário, a equipe “não vai parar” até que o hacker esteja “atrás das grades”. No entanto, até agora, nenhum acordo foi feito.

O terceiro maior incidente do mês de maio envolveu o Swaprum, com US$ 2,9 milhões roubados. A exchange descentralizada (DEX), construída na rede de camada 2 (layer 2) Arbitrum, aplicou um golpe de cerca de R$ 14,80 milhões em seus usuários. 

Ainda segundo a CertiK, no acumulado do ano, já são mais de US$ 489,5 milhões roubados em golpes no mercado de criptomoedas. Em reais, isso equivale a mais de R$ 2,4 bilhões.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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