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GateHub vaza dados de mais de 2 milhões de usuários

Foram vazados detalhes pessoais pertencentes a aproximadamente 2,2 milhões de contas de usuários da carteira GateHub e do bot EpicBot, conforme noticiado pelo portal Hot For Security no dia 21 de novembro.

A GateHub e o EpicBot, um serviço de bot para o jogo RuneScape, foram comprometidos em algum momento deste ano. É difícil dizer quando os incidentes ocorreram precisamente, mas os vazamentos terem sido noticiados é uma boa notícia. Ambos sites estavam utilizando bcrypt, uma função para criptografar senhas que pode prevenir invasores de interpretarem os dados, ou atrasá-los por bastante tempo.

De acordo com um relatório do site Ars Technica, os hackers obtiveram as hashes das carteiras, palavras-passe e chaves de autenticação em dois fatores, de 1,4 milhões de contas GateHub. O hack perpetrado contra o EpicBot foi um pouco menor, com 800 mil contas vazadas. As informações incluíam nomes de usuários, endereços de IP e senhas criptografadas.

Dos dois serviços, apenas a GateHub admitiu ser hackeada. Contudo, no relatório inicial de agosto, foi informado que apenas 18 mil contas foram comprometidas. De acordo com a GateHub:

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“Nas contas afetadas, os seguintes dados foram os alvos: endereços de email com as senhas, chaves de recuperação, chaves secretas de carteiras XRP, nomes e sobrenomes.”

Embora seja bom que os serviços tenham encriptado alguns dos dados, vazar até mesmo os nomes dos usuários pode ser um problema. Muitas pessoas possuem os mesmos nomes de usuários e senhas para múltiplas contas, e outros sites não tomam esse cuidado. Parear nomes de diversos vazamentos não é difícil.

A GateHub enviou avisos solicitando que os usuários mudem suas senhas quando a brecha foi anunciada. Usuários devem considerar alterar suas senhas e frases de recuperação.

Já para o EpicBot, as coisas foram um pouco mais complicadas, uma vez que as pessoas usando o serviço de bot ainda precisam ser notificadas da intrusão – coisa que a empresa ainda não o fez.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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