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G20 pede que países implementem padrões cripto estabelecidos pelo GAFI

Durante a reunião de líderes realizada nos dias 22 e 23 de fevereiro, em Riad, na Arábia Saudita, o G20 pediu que os países implementem os padrões cripto estabelecidos pela Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI).

O GAFI é um órgão internacional de combate à lavagem de dinheiro que lançou, em junho de 2019, diretrizes finais sobre criptomoedas. O órgão determinou que as exchanges de ativos digitais coletem e transfiram informações do cliente durante as transações, como o nome do titular da operação e do beneficiário, o número da conta de ambos e informações de localização. Na ocasião, as diretrizes foram apoiadas de forma oficial pelos membros do G20.

“Com base na Declaração dos Líderes de 2019, instamos os países a implementar os padrões adotados recentemente pelo Grupo de Ação Financeira Internacional em ativos virtuais e fornecedores relacionados”, disseram os chefes de finanças do G-20 durante o encontro.

De acordo com o documento publicado pelo grupo, os líderes também reiteraram sua visão de que inovações tecnológicas podem trazer benefícios significativos para o sistema financeiro e para a economia global. Além disso, o grupo reforçou sua posição no que diz respeito às stablecoins, afirmando que projetos nesse âmbito devem ter seus riscos devidamente avaliados antes das operações serem iniciadas.

“Reconhecemos que é necessário melhorar os acordos globais de pagamento transfronteiriço para facilitar transferências mais rápidas e de menor custos, inclusive para remessas. Pedimos ao FSB [Conselho de Estabilidade Financeira], em coordenação com a Comissão de Infraestruturas de Pagamentos e Mercado (CPMI, na sigla em inglês) e outros organismos relevantes de definição de normas e organizações internacionais, a desenvolver um roteiro para melhorar o pagamento transfronteiriço global até outubro de 2020”, acrescentaram os líderes do grupo.

Leia também: Conselho para Estabilidade Financeira pede ao G20 urgência na regulação de moedas digitais

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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