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Futuros de Bitcoin disparam na CME e revelam interesse institucional

O preço do Bitcoin disparou nos últimos dias. E com isso, o interesse dos investidores institucionais também cresceu.

Na quinta-feira (22), a Chicago Mercantile Exchange (CME) tornou-se a segunda maior plataforma de futuros de Bitcoin em número de contratos em aberto.

De acordo com o site de análises Skew, as posições abertas na CME atingiram US$ 790 milhões (R$ 4,4 bilhões).

Isso representa 15,8% da contagem global de contratos em aberto, que ficou em US$ 5 bilhões (R$ 28 bilhões).

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Futuros de Bitcoin

Crescimento institucional impulsiona CME

O crescimento da CME foi bastante significativo nos últimos dias. A título de comparação, a bolsa ocupava apenas o quinto lugar na lista no dia 1º de outubro.

Esse crescimento também foi contundente em termos percentuais. A CME foi de 10% para 15,8% do mercado de posições abertas somente neste mês. No início do ano, o percentual era de meros 4%.

A CME oferece futuros de Bitcoin regulamentados com foco em investidores institucionais. E para Matthew Dibb, cofundador e COO da Stack Funds, isso explica o crescimento da bolsa.

“A ascensão do CME é predominantemente liderada pela participação institucional, visto que a maioria dos participantes desse segmento está proibida de negociar derivativos não regulamentados listados em plataformas de varejo como BitMEX e Binance”, disse.

O produto regulamentado do CME também oferece altos padrões de conformidade que as instituições devem cumprir. Por isso, os investidores enxergam mais segurança e confiança na bolsa.

Bolsas não regulamentadas ficam para trás

Com isso, a CME a segunda maior contribuição entre as principais bolsas, atrás apenas da OKEx. A bolsa chinesa registrou US$ 980 milhões (R$ 5,4 bilhões) em contratos abertos.

O volume da OKEx responde por quase 20% do total de contratos em aberto.

Na terceira posição, ficou a Binance, com US$ 720 milhões (R$ 4 bilhões) em contratos abertos, 14,3% do total.

O terceiro lugar ficou com a controversa BitMEX. A participação da empresa caiu de 18% para 12%, com US$ 610 milhões (R$ 3,4 bilhões) em contratos abertos.

No entanto, a BitMEX chegou a disputar a liderança do mercado com a OKEx. Isso mudou quando autoridades dos Estados Unidos acusaram a empresa de operar ilegalmente uma plataforma de negociação de derivativos.

A empresa foi acusada de aceitar clientes dos EUA, o que é proibido para empresa não regulamentadas no país. As acusações desencadearam uma grande saída de fundos da bolsa.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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