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Forbes: Bitcoin é a separação entre dinheiro e estado

A separação entre o dinheiro e o estado é uma luta política ainda maior do que separação da igreja e o Estado. É o que afirmou o colunista da Forbes, Leeor Shimron, em uma matéria publicada nesta terça-feira, dia 30 de junho.

Com isso, para ele, o Bitcoin é o experimento que representa a “melhor chance da sociedade em instanciar a divisão entre dinheiro e estado”. Trata-se, conforme afirmou, de um experimento tão radical que pode realmente funcionar.

Luta pela separação está apenas começando

No entanto, essa luta para separar o dinheiro do estado ainda não foi vencida e está só no começo, na opinião de Shimron.

Isso porque, as estruturas de poder existentes são difíceis de interromper. Por exemplo, as moedas fiduciárias, segundo ele, estão sujeitas aos caprichos dos bancos centrais. E isso pode resultar em inflação e o que chamou de descasamentos na alocação de recursos que, por sua vez, prejudicam o poder de compra dos indivíduos e a sua qualidade de vida.

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“O dinheiro tem o melhor efeito de rede; seu valor está atrelado à sua aceitação por outros participantes do mercado. Até este ponto, o status quo era de um grupo seleto de indivíduos para controlar o suprimento de dinheiro e tomar decisões monetárias, um grupo intimamente entrelaçado com os formuladores de políticas governamentais”, destacou.

Bitcoin é um divisor de águas

Mas há uma esperança para escapar do status quo.

Conforme observou o colunista, o Bitcoin é um “sistema financeiro alternativo em desenvolvimento” que se fortaleceu quando passou pelo halving, reduzindo, assim, sua taxa de inflação.

Outro aspecto que torna a criptomoeda um divisor de águas é o fato de a sua política monetária ter sido definida em 2009, quando o primeiro bloco foi extraído. Diferentemente do modelo tradicional em que um pequeno grupo de banqueiros e políticos definem o curso da política monetária.

A comunidade é outro ponto a favor do ativo. Já que ela “regula a integridade do sistema”.

“Enquanto o pensamento de curto prazo determina o curso de nossa política monetária e fiscal, o Bitcoin força os participantes a ter pouca preferência no tempo e a tomar decisões a longo prazo. À medida que a rede cresce em destaque e os indivíduos optam por um “Padrão Bitcoin”, ela pode pressionar os Bancos Centrais a agir com mais responsabilidade”, finalizou Shimron.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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