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Forbes: se o Bitcoin ficar abaixo de US$ 10.000, a alta está acabada

O colunista da Forbes, Billy Bambrough, publicou nesta quinta-feira (3) um artigo abordando a recente queda do Bitcoin. 

Para o autor, caso o Bitcoin caia abaixo dos US$ 10 mil, estará “tudo acabado”. Atualmente, o BTC está cotado a US$ 10.269 – cerca de R$ 54.404.

Fim da tendência de alta?

O artigo destaca que o Bitcoin caiu drasticamente esta semana. Portanto, essa queda teria provocado um olhar mais tenso dos investidores para o patamar dos US$ 10 mil.

Desta forma, a comunidade do BTC – que estava desfrutando de um mercado em alta desde o colapso de março – agora está focada na possibilidade de uma queda ainda maior:

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“A alta do Bitcoin em 2020, que viu o preço do Bitcoin subir de cerca de US$ 4.000 para US$ 12.000, pode ter um fim abrupto se o preço cair para menos de US$ 10.000”, disse o autor.

Bambrough cita uma fala de Joe DiPasquale, presidente-executivo do fundo de Bitcoin BitBull Capital.

Para ele, se o intervalo de US$ 10.000 e US$ 10.500 for mantido, é improvável que o BTC veja um período de baixa prolongado. 

Já Mati Greenspan, fundador da Quantum Economics, prefere ver o copo “meio cheio”. Para ele, haverá uma chance de comprar o ativo abaixo dos US$ 10.000:

“O mercado de criptomoedas quebrou alguns níveis psicológicos. Quando rompemos acima desse nível no final de julho, foi com tanta força que nunca conseguimos testá-lo como suporte. Bem, esta pode ser apenas nossa chance”, escreveu. “Se as coisas ficarem realmente ruins, podemos apenas ter outra chance de comprar Bitcoin abaixo de $ 10.000”, ponderou.

Mercado segue otimista

Entretanto, como observou Bambrough, muitos na comunidade de Bitcoin permanecem otimistas.

É o caso do executivo-chefe da CryptoCompare, Charles Hayter. Para ele, US$ 10.000 são os novos US$ 1.000;

“2020 viu saltos e limites em termos de infraestrutura, regulamentação e resiliência em todo o ecossistema à medida que evoluiu nos últimos três anos.”

Ele ainda comentou que a inflação das moedas fiduciárias está sendo pressionada pelo BTC.

Já Cory Klippsten, presidente-executivo do aplicativo de compra de Bitcoin Swan Bitcoin, disse que se o BTC cair abaixo dos US$ 10.000 será “comprado vorazmente”:

“O Bitcoin provou não estar correlacionado no longo prazo. No mínimo, é uma proteção contra a inflação fiduciária, mas também funciona como uma opção de compra em um novo sistema monetário global”, concluiu.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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