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Forbes: 10 maiores investimentos recebidos no ramo de criptomoedas

Não é surpresa para ninguém que 2020 foi o ano institucional para o Bitcoin e algumas criptomoedas. Em questão de meses, grandes empresas passaram a adquirir quantidades cada vez maiores da criptomoeda.

Esse cenário nem sempre foi tão positivo. Até 2019, o mercado tradicional enxergava valor nas criptomoedas, mas se recusava a investir diretamente. O risco e a volatilidade costumavam espantar os investidores.

Quem buscava exposição ao setor fazia isso através do investimento em empresas. Por isso, o venture capital no mercado de criptomoedas cresceu bem antes do Bitcoin.

Nesta quinta-feira (8), a Forbes fez uma lista das dez maiores rodadas de investimento feitas em empresas de criptomoedas e blockchain. V

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10) Ripple Labs

  • Data: 1 de outubro de 2020;
  • Valor: US$ 200 milhões (R$ 1,1 bilhão na cotação da época);
  • Rodada: Série C;
  • Investidores: Tetragon Financial Group, SBI Holdings, Transform Capital, 10X Capital.

Antes dos atuais processos dos quais é alvo, a Ripple era talvez uma das empresas mais promissoras do mercado. Sua proposta de fornecer transações internacionais a baixo custo atraiu diversos investidores.

Contudo, o atual imbróglio jurídico da empresa espantou os investidores. Recentemente, a Tetragon entrou com um processo para tentar reaver o valor investido. A empresa, no entanto, perdeu a causa.

9) Bithumb

  • Data: 19 de abril de 2019;
  • Valor: US$ 200 milhões (R$ 784 milhões na cotação da época);
  • Rodada: 2ª rodada;
  • Investidores: Vidente, ID Ventures (South Korea), ST Blockchain Fund.

A exchange sul-coreana Bithumb captou uma vultosa soma em 2019, mesmo com um momento de baixa no mercado. Essa rodada elevou o valor de mercado da empresa para mais de US$ 868 bilhões na época.

Na cotação atual, isso corresponde a R$ 4,8 bilhões.

8) Hangzhou Qulian Technology

  • Data: 4 de junho de 2018;
  • Valor: US$ 235 milhões (R$ 879 milhões na cotação da época);
  • Rodada: Série B;
  • Investidores: Xinhu Zhongbao Company,  China Gaoxin Investment Group, State Development and Investment Corporation.

A Qulian Technology fornece produtos blockchain para as principais organizações e instituições estatais da China. Por conta disso, é natural que os maiores investidores da rodada tenham sido companhias chinesas.

Após a captação, a empresa atingiu US$ 470 milhões em valor de mercado, cerca de R$ 2,6 bilhões na cotação atual.

7) Bitmain

  • Data: 19 de junho de 2018;
  • Valor: US$ 292,7 milhões (R$ 1,09 bilhão na cotação da época);
  • Rodada: Série B;
  • Investidores: Sequoia Capital, Coatue Management, China Taijia, Blue Lighthouse Services.

A Bitmain realizou uma captação 15 dias após a Quilian – e superou o valor. Como maior fabricante de equipamentos de mineração de Bitcoin, a empresa também é dona da Antpool.

Nesta primeira captação, ela atingiu US$ 12 bilhões em valor de mercado (cerca de R$ 60 bilhões na cotação atual).

6) Coinbase

  • Data: 30 de outubro de 2018;
  • Valor: US$ 300 milhões (R$ 1,1 bilhão na cotação da época);
  • Rodada: Série E;
  • Investidores: Tiger Global Management, Andreessen Horowitz, Corporação de Investimento do Governo de Singapura (GIC), Polychain Capital.

Antes de protocolar seu pedido de abertura de capital na bolsa, a Coinbase fez uma série de rodadas de investimento. Em cada uma delas, o valor da maior exchange dos Estados Unidos aumentava. Em 2018, a Coinbase já era avaliada em US$ 8 bilhões.

5) Bakkt

  • Data: 16 de março de 2020;
  • Valor: US$ 300 milhões (R$ 1,5 bilhão na cotação da época);
  • Rodada: Série B;
  • Investidores: Intercontinental Exchange (ICE), BCG Digital Ventures, PayU.

No auge do início da pandemia, a Bakkt realizou uma captação de recursos para seu futuro lançamento. O principal investidor foi a ICE, empresa que também controla a bolsa de valores de Nova Iorque (NYSE).

Em janeiro de 2021, a empresa anunciou que listará suas ações na NYSE ainda este ano.

4) Blockchain.com

  • Data: 24 de março de 2021;
  • Valor: US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão na cotação da época);
  • Rodada: Série C;
  • Investidores: DST Global, Lightspeed Venture Partners, VY Capital.

A Blockchain.com é empresa que provê serviço de carteira e análise de dados da blockchain. Segundo a companhia, 28% das transações de Bitcoin foram processadas em suas carteiras desde 2012. Com a rodada, seu valor atingiu US$ 5,3 bilhões, cerca de R$ 29,6 bilhões na cotação atual.

3) Dapper Labs

  • Data: 30 de março de 2021;
  • Valor: US$ 305 milhões (R$ 1,7 bilhão na cotação da época);
  • Rodada: 5ª rodada;
  • Investidores: Coatue Management, Andreessen Horowitz, Michael Jordan, Kevin Durant.

O Dapper Labs aproveitou a onda dos tokens não-fungíveis (NFT, na sigla em inglês) e conseguiu importantes investidores. Entre eles estão os astros do basquete Michael Jordan e Kevin Durant, cujos investimentos transformaram a Dapper em uma companhia avaliada em US$ 2,6 bilhões (R$ 14,5 bilhões.

2) BlockFi

  • Data: 11 de março de 2021;
  • Valor: US$ 350 milhões (R$ 1,9 bilhão na cotação da época);
  • Rodada: Série D;
  • Investidores: Bain Capital Ventures, DST Global, Pomp Investments, Tiger Global, Susquehanna Government Products.

A famosa plataforma de empréstimo permite que holders possam ganhar juros sobre suas criptomeodas. Atualmente ela vale US$ 3 bilhões (R$ 16 bilhões na cotação atual) e, segundo rumores, poderá lançar um IPO em breve.

1) Bitmain

  • Data: 7 de agosto de 2018;
  • Valor: US$ 422 milhões (R$ 1,6 bilhão na cotação da época);
  • Rodada: Série B1;
  • Investidores: Crimson Capital China, Bluebell (Asia), Jumbo Sheen Group, Lioness Capital, Palace Investment Company, Pavilion Capital.

Mais uma vez a Bitmain marca presença na lista. Porém, esta captação é particularmente importante. Afinal, foi após ela que a companhia iniciou seu plano de abrir capital em bolsa.

Inicialmente a Bitmain negociaria suas ações na bolsa de Hong Kong. No entanto, a queda no preço do Bitcoin naquele ano levou ao cancelamento dos planos. Hoje eles estão suspensos.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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