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Fintech lança a Social Coin: primeira moeda social brasileira baseada em blockchain

Com o objetivo de atender às demandas da população por uma forma de se proteger contra os avanços nos preços de bens de consumo, o Social Bank – fintech que permite que as pessoas realizem qualquer tipo de transação entre si a partir de uma conta de pagamento digital – lança a Social Coin, primeira moeda social brasileira, digital com base em blockchain, lastreada em bens de consumo como combustíveis e energia.

Idealizada como alternativa aos modelos de programas de recompensas que não oferecem vantagens reais aos usuários, a Social Coin também pode ser uma alternativa para solucionar as altas variações no preço de combustível no país e uma possível saída para as recentes movimentações para atender a demanda dos caminhoneiros por um preço fixo do diesel.

A expectativa é que a moeda Social Coin esteja disponível para compra até o final de junho, podendo ser adquirida com transferência bancária gratuita para uma conta no Social Bank em mais de 13 mil lotéricas de todo território nacional, via boleto bancário ou em estabelecimentos credenciados.

A cotação inicial da Social Coin ainda não foi divulgada, mas ao adquirir a moeda, o usuário poderá trocá-la, durante 30 dias, por litros de combustível com a mesma cotação em todo o território nacional em postos credenciados pela Social Pay, solução de meios de pagamentos do Social Bank.

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A estimativa é de que, até a data de lançamento, mais de mil postos estejam aptos a receber a moeda pelo pagamento. Dessa forma, o usuário da Social Coin estará protegido contra eventuais aumentos de preço que ocorram no período, ou mesmo distorções que ocorrem no valor do litro nos diferentes estados brasileiros. Caso não utilize a moeda, ela é liquidada ao final dos trinta dias e o valor pago retorna à conta do usuário.

Energia

A mesma dinâmica é válida para proteger o consumidor e empresas contra eventuais aumentos no custo de energia, motivadas, por exemplo por mudanças de bandeira. Ao adquirir a Social Coin, o consumidor terá a garantia de que o valor pago à concessionária pelo Kilowatt Hora (KWh) será o mesmo do mês anterior.

De acordo com Rodrigo Borges, fundador e CEO do Social Bank, a Social Coin é uma moeda disruptiva por garantir, de forma inédita, que uma moeda social seja usada para proteger o consumidor ou profissional contra aumentos de preço de itens essenciais, que têm impacto direto na inflação.

“O Brasil tem, hoje, cerca de 100 moedas sociais que estão sendo utilizadas em diferentes partes do país para estimular a economia de grupos fechados, e que movimentam mais de R$60 milhões por ano. A Social Coin revoluciona esse conceito ao oferecer proteção contra a inflação, mas com liquidez imediata e alta tecnologia, o que garante total segurança nas operações”, afirma.

A Social Coin será a moeda social digital 100% baseada em blockchain e, ao todo, serão emitidas 1 bilhão de moedas. Borges ressalta o impacto social da moeda ao garantir uma proteção contra a alta oscilação e diferença de preços entre estados, como no caso dos combustíveis.

“Qualquer profissional que tenha sua margem comprometida pela variação de preços de combustíveis é um potencial usuário da Social Coin”, afirma.

Além disso, a empresa vem trabalhando no desenvolvimento de parcerias com grandes redes de varejo e serviços, que passarão a aceitar a Social Coin como forma de pagamento.
“Já lançamos a moeda com parcerias importantes, incluindo redes de postos de combustíveis, empresas de mobilidade urbana e fast-foods, como Taco Bell, KFC e Pizza Hut. Nossa expectativa é de ampliar consideravelmente o número de parcerias até o final de 2019”, completa Rodrigo Borges.
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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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