A tokenização da economia é um movimento que vem se fortalecendo a cada dia com os contratos inteligentes e com o aperfeiçoamento das plataformas, que permitem uma construção mais “amigável” de tokens e funcionalidades dentro das blockchains.
Um dos setores que têm acompanhado este movimento tokenização e têm investido em tornar seus ativos físicos em criptoativos é o ramo imobiliário. No Brasil, a Dynasty, uma criptomoeda desenvolvida por um grupo de empreendedores nacionais mas baseado no Crypto Valley, na Suíça, pretende trazer este novo token para o mercado imobiliário com atuação mundial.
O projeto, criado em 2016, operará uma plataforma tecnológica com Inteligência Artificial e blockchain e pretende contar com mais de US$500 milhões em empreendimentos nas principais cidades do mundo. O token nativo da plataforma será o D¥N e para mostrar que seus ativos existem nos dois mundos, foi firmada uma parceria com o Credit Suisse, banco suíço que acompanhará cada transação comercial.
Desta forma, a Dynasty será um dos poucos projetos atuais que já anunciou que utilizará procedimentos para garantir proteção contra fraudes, como KYC (Know Your Customer) e AML (Anti-Money Laundering), para impedir lavagem de dinheiro e outras atividades ilegais.
Eduardo Carvalho, sócio fundador da Dynasty, ressalta que a startup tem uma equipe de cerca de 40 pessoas espalhadas por várias regiões do mundo, que também ajudam a formar uma carteira inicial, sobretudo com imóveis comerciais nos Estados Unidos, Europa, China, Oriente Médio e América Latina.
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Embora sem registro na CVM no Brasil, a criptomoeda foi registrada na Finma, órgão regulador do mercado de capitais da Suíça. Os fundadores destacam que o ativo tem mecanismos que permitem identificar os detentores do D¥N, o que alivia a desconfiança de reguladores de que o investimento seja visto como um canal para lavagem de dinheiro.