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Fidelity reduz investimento no Twitter em 56%

Uma das empresas que apoiou a compra do Twitter por Elon Musk num acordo de US$ 44 bilhões está reduzindo drasticamente o valor aportado. Conforme noticiou o CriptoFácil, a empresa de gerenciamento de ativos Fidelity prometeu, em maio do ano passado, contribuir com cerca de US$ 300 milhões para a aquisição. Mas isso não chegou a se concretizar – nem de longe.

No final de outubro de 2022, a participação da Fidelity no Twitter foi avaliada em US$ 19,66 milhões. Ou seja, cerca de R$ 103 milhões na cotação atual em reais. Contudo, de acordo com reportagem do Fortune, a companhia reduziu o valor de sua participação em 56%. No dia 30 de novembro, a participação da Fidelity no Twitter caiu para cerca de US$ 8,63 milhões (R$ 45,4 milhões).

Ao que tudo indica, a queda nas participações resultou das tendências macroeconômicas ruins. Mas também pode-se somar a isso as mudanças e polêmicas promovidas por Musk à frente da empresa de mídia social. O empresário fez mudanças “significativas” na arquitetura do servidor de back-end do Twitter e provocou instabilidades na rede.

Além disso, o Twitter recentemente demitiu funcionários de seu departamento de políticas públicas e engenharia, desfazendo o grupo responsável por avaliar a moderação de conteúdo. A empresa também causou muita polêmica depois de banir – e restabelecer – contas pertencentes a jornalistas de destaque.

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Musk também estaria em busca de um novo executivo-chefe depois que a comunidade pediu sua saída do cargo de CEO por meio de uma enquete promovida por ele no Twitter.

Binance investe no Twitter

Vale destacar que além da Fidelity, outras empresas prometeram ajudar Musk a comprar o Twitter logo após o anúncio inicial em abril do ano passado. A exchange de criptomoedas Binance foi uma delas. O CEO da Binance, Changpeng Zhao (CZ), se comprometeu a apoiar a aquisição com US$ 500 milhões.

Mas, desde o anúncio inicial até a conclusão do negócio, muita água rolou. Musk tentou por diversas vezes desfazer o negócio alegando falta de transparência por parte do Twitter sobre o número de robôs na rede, entre outras coisas.

O caso foi parar até mesmo no tribunal, até que o bilionário, finalmente, concluiu a compra no fim de outubro de 2022. Pouco antes da compra, CZ havia reforçado o seu compromisso de apoiar a compra e disse que já estava com o dinheiro “separado”.

Outras empresas que aderiram à oferta de Musk pelo Twitter foram a Sequoia Capital e a Andreessen Horowitz. Isso além de outros investidores, incluindo Brookfield, Larry Ellison, a Qatar Investment Authority e o príncipe saudita Alwaleed Bin Talal Bin Abdulaziz Alsaud.

No total, os investidores concordaram em investir US$ 7,1 bilhões para tornar o Twitter uma empresa privada, de acordo com uma declaração da Comissão de Valores Mobiliários antes da aquisição.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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