Economia

FBI vincula hack do cassino cripto Stake ao Grupo Lazarus da Coreia do Norte

O Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos, o FBI, informou que a organização criminosa por trás do ataque hacker ao cassino de criptomoedas Stake.com é o Grupo Lazarus, apoiado pelo Governo da Coreia do Norte.

Em um comunicado à imprensa, o FBI afirmou que o grupo roubou cerca de US$ 41 milhões em criptomoedas do Stake.com, plataforma de apostas conhecida por seu suporte a ativos digitais e apoiada pelo rapper Drake. Em reais, o valor roubado foi equivalente a quase R$ 200 milhões. O FBI confirmou que o roubo ocorreu no dia 4 de setembro de 2023.

A investigação do FBI revelou que os hackers da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) transferiram os fundos roubados da Stake.com para dezenas de endereços nas redes Ethereum, Binance Smart Chain (BSC), Polygon e Bitcoin.

Stake é um protocolo de jogo com suporte para cripto que oferece jogos de dados, Blackjack, Lingo e outros jogos de cassino. Além disso, a plataforma oferece apostas esportivas para basquete, tênis, vôlei e outros.

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Lazarus está por trás do ataque

Conforme informou o FBI, esses hackers do Lazarus também são responsáveis ​​por vários outros roubos internacionais de criptomoedas.

Só em 2023, os cibercriminosos roubaram mais de 200 milhões de dólares. O valor inclui cerca de US$ 60 milhões em cripto das plataformas de ativos digitais Alphapo e CoinsPaid. Os ataques ocorreram na segunda quinzena de julho.

Além disso, o Grupo Lazarus também parece estar por trás do ataque de US$ 100 milhões à carteira de criptomoedas Atomic Wallet. Este ataque ocorreu no dia 2 de junho deste ano.

Anteriormente, o FBI também atribuiu ao grupo os hacks contra a ponte Harmony’s Horizon  e  a ponte Ronin da Sky Mavis. A polícia também publicou um comunicado de segurança cibernética sobre o Lazarus no TraderTraitor.

Apesar de os ataques serem recentes, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Tesouro dos EUA sancionou o Grupo Lazarus em 2019.

Ainda de acordo com o comunicado, o FBI instou as entidades do setor privado a revisar o Aviso de Segurança Cibernética lançado anteriormente no TraderTraitor e examinar os dados de blockchain associados aos endereços que os hackers estão usando.

“O FBI continuará a expor e a combater a utilização de atividades ilícitas pela RPDC para gerar receitas para o regime, incluindo a criminalidade cibernética e o roubo de moeda digital, por exemplo”, concluiu o FBI.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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