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Fazenda de mineração de Bitcoin chinesa é fechada para conter surto de coronavírus

Para tentar conter o surto de coronavírus que já matou mais de 560 pessoas, autoridades chinesas fecharam a fazenda de mineração de um dos principais grupos do setor, o BTC.TOP.

O fundador do pool de mineração BTC.TOP, Jiang Zhuoer, relatou o ocorrido em sua conta na rede social chinesa Weibo, nesta terça-feira, dia 4 de fevereiro:

“Eu tenho uma fazenda de mineração em um subúrbio remoto. A polícia veio e forçou todas as autoridades de mineração a fechar (…) É compreensível realizar medições regulares de temperatura, chamadas e proibir estritamente a saída, mas quais são os benefícios das máquinas de mineração para prevenção de epidemias”, questionou Zhuoer.

No post, Zhuoer publicou um vídeo que mostra as instalações, alguns carros da polícia e várias pessoas, possivelmente, os trabalhadores da fazenda.

Embora Zhuoer não tenha indicado a localização exata da fazenda fechada, alguns comentários sugerem que, pelas imagens, está localizada na província de de Xinjiang, a oeste de Wuhan, epicentro do surto de coronavírus.

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Zhuoer explicou na publicação que todos os funcionários da fazenda vivem lá e não há novos visitantes e acrescentou:

“Talvez todas as outras fábricas tenham sido fechadas, e não somos exceção”, disse Jiang.

Ele ainda falou que se isso continuar, as pessoas, principalmente os trabalhadores da linha de frente “não precisarão da epidemia”, pois, segundo ele, morrerão em virtude da pobreza.

Sobre o coronavírus

Acredita-se que o surto do novo coronavírus tenha se originado em um mercado de alimentos em Wuhan. Tanto a cidade quanto as províncias vizinhas estão em quarentena à medida que os esforços aumentam para conter o vírus.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até o momento do fechamento desta matéria, 564 pessoas já morreram e mais de 26.060 pessoas foram contaminadas pelo novo coronavírus.

Leia também: Especialista explica como blockchain pode ajudar no combate ao coronavírus

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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