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Fantástico mostra de vida de luxo de líder da suposta pirâmide financeira D9

A D9 Clube de Empreendedores, suposta pirâmide financeira que teve suas atividades encerradas em 2018, prometia rendimentos diários em Bitcoin de até 33% sobre o valor investido. Seu líder, Danilo Santana, até hoje é procurado pela justiça brasileira pela prática dos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

De acordo com uma reportagem exibida pelo Fantástico neste domingo, 25 de novembro, Danilo está em Dubai. Chamado de “Danilo Dubaiano”, Santana agora é músico e vive uma vida de luxo na cidade dos Emirados Árabes.

O líder da D9 afirma que “ama o Brasil”, mas que em Dubai há o “fundamental, que é o fator segurança”. Na frente de sua casa, localizada em um condomínio com campo de golfe, Santana exibe uma Ferrari e um Rolls Royce – ambos carros de luxo.

Após operar a D9, responsável por lesar diversos clientes no Brasil, Santana afirma que se descobriu músico em Dubai, já tendo gravado um DVD em uma praia luxuosa.

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“Eu sou empresário e investidor, música sempre foi um hobby. Só que agora a gente tá fazendo com mais força.”

Na entrevista, Santana – ou Dubaiano – afirma que a D9 não era uma pirâmide, mas uma empresa que “vendia cursos para os clientes terem acesso a análises e estatísticas de mercados”. A estimativa, de acordo com a reportagem, é que Santana tenha levantado cerca de R$500 milhões. Ele afirma ainda que a empresa possui “valores superiores ao que as pessoas que se sentiram lesadas têm a receber”, sendo a favor de um ressarcimento.

“Que tenha um ressarcimento, e eu sou a favor disso.”

Em relação à sua carreira musical, Santana afirma que quer lançar um disco e fazer uma turnê no Brasil. Sua intenção é estabelecer uma ponte entre Dubai e Brasil. Ele ainda completa que não foi para Dubai para fugir da justiça.

“Hoje eu tenho meu projeto musical, todos sabem onde eu moro, você está aqui em minha casa. Meu endereço sempre foi informado, nunca fui um foragido da polícia.”

É válido lembrar que Santana é procurado ainda pela Interpol, enquanto o Ministério Público do Rio Grande do Sul tenta acertar um pedido de extradição com os Emirados Árabes. O líder da D9 conclui dizendo que tem medo de uma extradição, mas acredita que “as coisas acontecem da forma como devem acontecer”.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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