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Famoso investidor explica: alta do Bitcoin está longe do fim

O investidor Dan Held, chefe de crescimento da Kraken, compartilhou em sua conta no Twitter alguns dados e aspectos que o fazem crer que o Bitcoin está, atualmente, em um “superciclo”.

Ou seja, para ele, a criptomoeda líder em valor de mercado está passando por um ciclo histórico nunca antes visto.

As impressões de dinheiro pelos bancos centrais, o investimento institucional no BTC e a facilidade do uso da criptomoeda foram destacados por Held como fatores fundamentais para este superciclo.

Halvings e microciclos do Bitcoin

Primeiramente, Held observou que o Bitcoin passa por “microciclos” de aproximadamente quatro anos com os halvings.

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Nestes eventos, a produção da criptomoeda é reduzida pela metade. Consequentemente, com o aumento da demanda, o preço do BTC tende a subir.

“Podemos chamar isso de loop de marketing viral do Bitcoin”, tuitou ele compartilhando o gráfico abaixo em que os halving estão marcados com linhas pontilhadas.

“Como podemos ver, uma corrida de touro ocorreu após cada having. Os atuais microciclos de quatro anos do Bitcoin coincidindo com os ciclos macro de dez anos, colocam o Bitcoin em um potencial Superciclo.”

Covid-19 e estímulos financeiros

Em seguida, Held destacou que a pandemia de Covid-19 resultou em um movimento de impressão de dinheiro sem precedentes. Conforme informou o executivo, o total de estímulos já passa de US$ 25 trilhões.

Como resultado, há uma desvalorização das moedas e o Bitcoin emerge como uma proteção:

“O Bitcoin foi especialmente criado para ser uma reserva de valor em um mundo onde você não pode confiar em seu governo ou banco. Não há como parar a máquina de impressão de dinheiro. Esta é uma forte indicação de que este microciclo pode ser um Superciclo,” disse.

Investimento institucional

Com as moedas desvalorizadas e o Bitcoin em foco, as instituições passaram a adquirir a criptomoeda para seus balanços. A Tesla, por exemplo, comprou US$ 1,5 bilhão em BTC para colocar em seu patrimônio em fevereiro.

“Este foi um grande marco para a teoria do Superciclo”, destacou.

O investidor explicou que esse movimento é importante porque, sem isso, o Bitcoin seria rotulado como um ativo de nicho. Portanto, as instituições representam uma importante transição na curva de adoção do Bitcoin.

“À medida que se torna mais amplamente reconhecido como uma reserva de valor, torna-se ainda mais arraigado em nosso mundo. As instituições que entram no Bitcoin o legitimam para os comerciantes de varejo, que então acumulam Bitcoin”, detalhou.

Conteúdos mais acessíveis

Comparando o ciclo atual com o de 2017, Held ainda ponderou que naquele ano havia pouco conteúdo sobre o BTC para ajudar os iniciantes.

No entanto, após aquela corrida de touros, isso mudou e, assim, houve uma taxa de conversão mais alta de iniciantes em Bitcoiners.

Além disso, o investidor ressaltou que, atualmente, é muito mais fácil comprar BTC do que naquela época.

“Agora você pode comprar Bitcoin com PayPal e Robinhood. Mesmo aplicativos como Cash App e SoFi têm a compra de Bitcoin disponível.”

Fundamentos sólidos

Por essas e outras coisas, o investidor acredita que este ciclo do Bitcoin é diferente dos anteriores:

“Nunca antes o Bitcoin teve fundamentos tão fortes contra um pano de fundo macro que destaca exatamente por que o Bitcoin é necessário. A narrativa é singular e a capacidade do valor global fluir para o Bitcoin nunca foi tão fácil com o aumento da adoção institucional.”

Nesse sentido, Held ressaltou que, quando a propriedade do Bitcoin passar de 0,01% do mundo para 1%, o preço vai disparar.

Mais precisamente, ele afirmou que o BTC não vai parar quando chegar a US$ 300.000, mas vai continuar subindo.

“Em outras palavras, um Superciclo”, concluiu.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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