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Fake News: maior acionista da Uber nega ter investido em iniciativas da Bitmain

O SoftBank, banco japonês e maior acionista da empresa Uber, detendo 15% de participação, afirmou que não fez qualquer investimento na Bitmain, uma das principais fabricantes de hardwares de mineração de criptomoedas, e negou ter participado da pré-IPO da empresa, conforme anunciado pelo portal chinês QQ.

Segundo a agência de notícias Cointelegraph, uma denuncia anônima levantou dúvidas quanto à publicação e, como resposta à uma solicitação do portal, Kenichi Yuasa, do Escritório de Comunicação Corporativa do SoftBank Group Corp., declarou que não havia qualquer envolvimento do banco com a gigante chinesa de mineração.

“Nem o SoftBank Group Corp. nem o SoftBank Vision Fund estavam de alguma forma envolvidos no negócio”, declarou Yuasa.

A Bitmain recusou-se a comentar o assunto.

O relatório da QQ foi divulgado por fontes de mídia como Business Insider, que informou em 14 de agosto que Bitmain havia fechado uma rodada de financiamento de US$1 bilhão liderada pela gigante chinesa de tecnologia Tencent e SoftBank do Japão. O Yahoo! Finance também publicou a história sobre a avaliação da Bitmain, assim como outros dois grandes portais de criptomoedas, a CCN e a CoinDesk. Depois que a história foi publicada, não existiram confirmações oficiais ou negações do SoftBank ou da Tencent sobre sua participação em um acordo de investimento com a Bitmain.

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A notícia falsa acende novas luzes sobre as atividades da Bitmain e também dos motivos que a empresa têm para lançar uma IPO neste momento. Segundo o CEO da Blockstream, Samson Mow, a empresa chinesa esta buscando uma “saída” para esconder seus prejuízos que, segundo ele, seriam de cerca de US$700 milhões no segundo trimestre.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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