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Facebook promete entrar no PIX e Banco Central pode liberar pagamentos via WhatsApp

Após ser proibido pelo Banco Central (Bacen) e pelo Cade, o sistema de pagamentos do WhatsApp pode ter uma nova chance no Brasil. A informação foi divulgada ao Cointelegraph Brasil pelo chefe do WhatsApp, Will Cathcart.

A declaração foi dada após uma reunião entre representantes do Bacen e do Facebook na quarta-feira, 24 de junho. De acordo com Cathcart, o Bacen busca uma forma de liberar os pagamentos via a rede social.

“Ontem (24 de junho) nos reunimos com as autoridades do Banco Central e estamos animados em permitir que os brasileiros enviem pagamentos seguros e sem dinheiro físico no WhatsApp o mais breve possível. Isso é ainda mais crítico enquanto as pessoas estão isoladas e as empresas enfrentam sérios desafios econômicos devido ao COVID-19“, informou Cathcart.

O chefe do WhatsApp também disse que o Bacen vai liberar o serviço. No entanto, ele pretende conversar também com a Visa e a Mastercard antes de tomar uma decisão.

Adesão do Facebook ao PIX

Em troca da liberação, o Facebook teria se comprometido a aderir ao PIX, o sistema de pagamentos instantâneos do Bacen. A medida pode ter como objetivo “preservar a concorrência”, razão alegada pelo banco central para proibir o serviço do WhatsApp.

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“O WhatsApp afirmou seu apoio a um modelo pró-competitivo e aberto para pagamentos. Também deu seu compromisso em fornecer pagamentos via PIX tão logo o sistema esteja disponível”, afirmou Cathcart.

A adesão do Facebook ao PIX foi veiculada logo após o anúncio da plataforma do WhatsApp. Como informou o CriptoFácil na ocasião, o Bacen reforçou que analisaria a iniciativa e a possibilidade de integração.

“O BC está acompanhando a iniciativa do WhatsApp e avalia que há grande potencial para sua integração ao PIX. Entretanto, o BC considera prematura qualquer iniciativa que possa gerar fragmentação de mercado e concentração em agentes específicos”, disse o banco em nota.

Por fim, o Bacen informou ao Cointelegraph que a suspensão não será definitiva e que pretende apenas conversar com as empresas envolvidas.

“A suspensão não é definitiva e não será definitiva. A concorrência faz bem, mas precisamos estabelecer critérios. Vamos conversar com as empresas e entender melhor o serviço ofertado. Apenas isso.”

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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