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Facebook processa empresa que ajuda golpistas a burlar seus termos de uso

O Facebook anunciou em 9 de abril que iniciou um processo contra Basant Gajjar, fundador de uma empresa chamada LeadCloak. Gajjar estaria, supostamente, ajudando fraudadores, golpistas e uma série de scammers a driblar as políticas da rede social e publicar anúncios com falsas ofertas de investimentos, soluções de saúde, golpes com Bitcoin e criptomoedas, fake news, entre outros.

De acordo com o Facebook, a empresa está sendo processada por vender software de “camuflagem” para interromper o sistema automático de revisão de anúncios da plataforma. A camuflagem permite que os golpistas ocultem a natureza do produto que está sendo anunciado, conforme explicou a rede social. Embora os usuários possam ver um produto no anúncio, o anúncio os levaria a um site para um produto completamente diferente.

“Nesse caso, o software da Leadcloak foi usado para ocultar sites com golpes relacionados ao COVID-19, criptomoeda, produtos farmacêuticos, pílulas dietéticas e páginas de notícias falsas. Alguns desses sites encobertos também incluem imagens de celebridades.”

Ainda segundo a rede social, além das medidas judiciais, o Facebook iniciou uma “varredura” em todos os perfis e anúncio com a finalidade de identificar os possíveis clientes da Leadloack que serão notificados sobre suas atividades e também podem ser alvos de outras medidas.

“Além do registro de hoje, tomamos medidas de aplicação técnica contra a Leadcloak e as contas que determinamos que usavam seu software, incluindo a desativação de contas pessoais e de anúncios no Facebook e Instagram. Esse processo também aumentará nossos esforços para identificar os clientes da Leadcloak e tomar medidas adicionais contra eles”, disse Jessica Romero, diretora de aplicação e litígio da plataforma do Facebook.

O processo foi instaurado no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Norte da Califórnia. Em maio de 2019, o Facebook alterou notavelmente suas políticas de publicidade para facilitar a aprovação de anúncios de criptomoedas – especificamente aqueles relacionados à educação, eventos e notícias – depois de banir completamente esses canais em 2018. Os anúncios que promovem criptomoedas ainda estão sujeitos a aprovação mais rigorosa.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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