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Fabricante de equipamentos de mineracão Ebang entra com pedido de IPO de R$ 560 milhões

Depois da Bitmain e da Canaan, mais uma empresa de mineração de criptoativos pretende tentar abrir seu capital em bolsa de valores. A Ebang International, um dos maiores fabricantes mundiais de máquinas de mineração de Bitcoins, entrou com um pedido formal de oferta pública inicial (IPO) nos Estados Unidos.

De acordo com um formulário F-1 arquivado na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) na sexta-feira, 24 de abril, a Ebang pretende arrecadar até US$ 100 milhões (R$ 560 milhões) por meio da sua IPO. A empresa procura oferecer ações ordinárias Classe A, com um valor nominal de HK$ 0,001 (US$ 0,00013) por ação.

Apesar de ter sua sede na China, a Ebang pretende listar suas ações na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) ou na bolsa de tecnologia Nasdaq. As ações seriam negociadas com o ticket “EBON”, no formato F-1. A AMTD Global Markets Limited, com sede em Hong Kong, e a Loop Capital Markets LLC, com sede nos EUA, estão listadas como subscritores conjuntos do IPO da Ebang.

A Ebang é um dos principais designers de chips ASIC (circuito específico para aplicativos) e obteve 82% de sua receita de 2019 ao projetar esses chips para mineração de Bitcoin.

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As receitas da Ebang, no entanto, caíram acentuadamente no ano passado, para US$ 109 milhões (R$ 616 milhões), em comparação com US$ 319 milhões (R$ 1,7 bilhão) em 2018. A empresa teve uma perda bruta de US$ 30,6 milhões (R$ 173 milhões) em 2019, em comparação com um lucro bruto de US$ 24,4 milhões (R$ 138 milhões) em 2018.

A Ebang é a terceira empresa de mineração de Bitcoin a realizar sua tentativa de abrir capital em bolsa. A gigante Bitmain foi a primeira a realizar o pedido, depois retirá-lo e incluí-lo novamente. Já a Canaan Creative, principal rival da Bitmain, captou US$ 90 milhões (R$ 509 milhões) em sua IPO realizada no ano passado. As ações da empresa são negociadas na Nasdaq pelo código “CAN”.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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