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Executivo aponta que The Sandbox e Decentraland podem ser igual ao Orkut e abrir caminho para revolução

O diretor de investimentos da QR Asset, Alexandre Ludolf, conversou com o público sobre NFTs e afirmou que a tecnologia pode ser mais bem aplicada e ter alto potencial de crescimento nos próximos anos.

Segundo ele, o movimento recente da Microsoft, que adquiriu a gigante dos games Activision, é mais importante para o mercado de NFTs do que tokens específicos ou jogos play-to-earn.

Além disso, Ludolf destacou que metaversos como The Sandbox e Decentraland podem ser como o Orkut foi para as redes sociais: um percursor que abriu caminhos para a tecnologia.

“Com o exemplo de um Orkut da vida, que veio para, mais tarde, surgirem outras plataformas, não sei se The Sandbox e Decentraland serão os tokens de metaverso dominantes no futuro. Ao mesmo tempo, vemos a Microsoft comprando a Activision. Esse movimento, sim, é importante e mais significativo para o cenário de NFTs do que uma ou outra criptomoeda. Jogos são as novas plataformas sociais”, disse.

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Para os investidores que querem acompanhar o mercado, o economista não desencoraja a compra dos tokens pioneiros.

Conforme explicou Ludolf, os criptoativos ainda são a forma mais direta de participar e investir neste mercado.

“Quando eu compro um token de metaverso, é um investimento direto ali na tecnologia na qual eu acredito. Quando compro ações da Microsoft com a intenção de participar, de alguma forma, desse movimento que vai se seguir à compra da Activision, isso representa uma parcela pequena da receita da Microsoft. Cripto ainda é a forma mais fácil de participar do play puro deste mercado por enquanto”, afirmou.

NFT

Ludolf apontou ainda que o superfaturamento e o hype atual com NFTs expressam a mudança cultural entre gerações.

Segundo ele, isso está pavimentando o caminho de outras aplicações da tecnologia e da adoção em massa em outros mercados.

“O boom dos NFTs vem atraindo a atenção dos investidores de venture capital de uma forma muito positiva. Do mesmo jeito que empresas como Uber, Airbnb e iFood revolucionaram a forma como o público geral lida com tecnologia, levando a uma adoção em massa, isso vai acontecer com os NFTs também”, disse.

Por fim, o executivo ressaltou que, hoje, a experiência do usuário em cripto ainda é muito ruim. Então, a evolução vai ser nesse sentido.

“O cliente eventualmente nem vai saber que tem cripto ali no back end. O futuro nos próximos cinco anos pode ser assim”, finalizou.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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