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Exchanges são ‘invadidas’ em caso de escândalo com criptomoedas

Duas exchanges de criptomoedas foram alvo de uma “invasão” nesta segunda-feira (15) por parte de autoridades da Coreia do Sul por terem sido usadas em um escândalo de suposto conflito de interesses envolvendo o ex-legislador Kim Nam-kuk.

Conforme portais locais, Kim, do Partido Democrata da Coreia, usou as plataformas Upbit e a Bithumb para movimentar criptomoedas em um suposto caso de uso de informações privilegiadas em 2022. As plataformas são as duas maiores exchanges de cripto da Coreia do Sul.

Diante disso, promotores investigaram as contas de Kim nas exchanges. Além disso, uma equipe de investigadores do Ministério Público de Seul apreendeu registros de transações e outros materiais da Upbit e da Bithumb.

De acordo com o CoinDesk Korea, as autoridades também incluíram na investigação o app de mensagens Kakao. Isso porque Kim supostamente usava a carteira de criptomoedas do app, a Klip. 

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Kim tinha R$ 22 milhões em criptomoedas

Segundo as investigações, embora Kim aparentasse levar uma vida simples e sem luxos, ele possuía cerca de 800.000 tokens WEMIX em 2021. Isso equivalia, na época, a cerca de 6 bilhões de won, ou R$ 22 milhões ne cotação em reais.

Isso levantou suspeitas sobre a origem do dinheiro e se Kim usou informações privilegiadas para obtê-lo. Em meio às investigações, o parlamentar deixou o Partido Democrata, principal partido de oposição, no último domingo (14).

Além do caso de suposto uso de informação privilegiada, Kim também enfrentou acusações de ter negociado criptomoedas enquanto participava de pelo menos duas reuniões do comitê judiciário da Assembleia Nacional. As reuniões ocorreram em maio e novembro do ano passado.

O líder do Partido do Poder Popular disse que lançaria uma força-tarefa interna para investigar o caso nesta segunda.

Não se sabe, no entanto, se Kim teve acesso a informações privilegiadas que o ajudaram em seus investimentos em cripto ou se ele recebeu os tokens de graça devido à sua posição política. De qualquer forma, a empresa por trás do token Wemix, emitiu uma nota sobre o caso:

“Relatórios de que a WeMade apoiou a Wemix de forma ilegal ou que forneceu dados internos relacionadas a investimentos a membros da Assembleia Nacional são completamente falsos”, disse Wemix em seu blog

A Wemix é uma plataforma de jogos blockchain desenvolvida pela WeMade, com sede na Coréia do Sul. O token da plataforma é o WEMIX e ele é usado como token dos jogos, bem como moeda nativa da blockchain.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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