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Exchange hackeada reporta perda superior a US$5 milhões no terceiro trimestre

Segundo o artigo publicado pela agência de notícias Coindesk, a Coincheck, exchange de criptomoedas japonesa que sofreu um roubo de US$520 milhões em janeiro deste ano, registrou aumento nas perdas no terceiro trimestre de 2018.

A Monex Group, corretora do Japão que adquiriu a Coincheck após o ataque hacker sofrido por ela, divulgou seus resultados financeiros do terceiro trimestre (segundo trimestre do ano fiscal japonês) nesta segunda-feira, 29 de outubro.

O segmento de criptoativos do grupo, que reflete o negócio da Coincheck, trouxe receita de 315 milhões de ienes, cerca de US$2,8 milhões, entre julho e setembro. Notavelmente, esse número representa uma queda de 66% em relação ao trimestre anterior, durante o qual a Coincheck faturou US$8,4 milhões.

Embora os custos dos últimos três meses tenham sido reduzidos, a Monex disse que a consequência do hack levou a um aumento no prejuízo, que passou de US$2,3 milhões no segundo trimestre para US$5,25 milhões (588 milhões de ienes) entre julho e setembro.

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“Desde a suspensão do serviço em janeiro de 2018, a Coincheck só permitia que os clientes vendessem suas criptomoedas”, afirma o relatório.

No total, o grupo registrou perdas de cerca de US$7,5 milhões desde a aquisição da exchange de criptomoedas.

Em janeiro, hackers roubaram cerca de US$520 milhões em criptomoedas da Coincheck, o que levou a inspeções in loco por parte dos reguladores e a um bloqueio na aceitação de novos clientes. O Monex Group adquiriu posteriormente a plataforma em abril em um acordo de US$33,5 milhões.

De acordo com dados da ferramenta Coinmarketcap, a Coincheck tem cerca de US$4 milhões em volume negociado na plataforma nas últimas 24 horas.

Com cerca de 1,7 milhão de usuários, o Monex Group disse que a Coincheck está atualmente trabalhando na construção de medidas de controle interno e segurança mais complexas e seguras em sua tentativa de tornar-se uma exchange licenciada no Japão.

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Amanda Bastiani

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