Categorias Notícias

Exchange Einstein tem rombo de mais de US$12 milhões

No dia 04 de novembro de 2019, ao assumir o controle da exchange de criptomoedas Einstein, a Comissão de Valores Mobiliários da Colúmbia Britânica (BCSC, na sigla em inglês) não imaginava que encontraria em caixa apenas US$33.800 (cerca de C$45.000) dos US$12 milhões reivindicados pelos usuários da exchange. A informações foram publicada em um relatório, divulgado na última segunda-feira, 18 de novembro, pelo responsável por supervisionar as finanças da empresa e assumir o controle dos ativos restantes, a empresa de auditoria Grant Thornton. A notícia foi reportada pelo site de notícias Coindesk.

O baixo valor encontrado foi especificado pela Thornton como sendo cerca de US$22,5 mil em moeda fiduciária e US$11,3 mil em criptomoedas. O valor foi divulgado depois de uma “revisão muito limitada dos livros e registros dos Grupos Einstein”, segundo a empresa.

Apesar do rombo encontrado ser de US$12 milhões, a exchange Einstein informou à BCSC que o valor do débito com os usuário estaria entre US$8 milhões e US$10 milhões.

BCSC assume controle da Einstein

A BCSC anunciou que iria assumir o controle da exchange depois que a Einstein anunciou, em outubro, que fecharia dentro de dois ou três meses. A comissão informou ainda que recebeu muitas reclamações dos clientes da Einstein que alegaram não ter acesso aos seus ativos.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Assim, a Suprema Corte da Colúmbia Britânica nomeou a Grant Thornton como receptora interina para assumir o controle dos ativos da exchange em Vancouver. A BCSC também foi autorizada a entrar nas instalações comerciais da exchange se necessário.

A Thornton informou aos bancos dos Estados Unidos e do Canadá, bem como ao gerente de patrimônio da Cannacord Genuity (empresa global de serviços bancários e financeiros), sua suspeita sobre o mau uso dos fundos dos clientes por parte do CEO da Einstein Michael Ongun Gokturk ou de sua empresa.

Para tentar localizar mais fundos, a BCSC apreendeu ações de empresas privadas e segue investigando Gokturk.

Leia também: Como as exchanges brasileiras podem melhorar seus padrões de segurança?

Compartilhar
Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

This website uses cookies.