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Exchange brasileira necessitará autorização do banco central do México para operar no país

A BitcoinTrade, uma das principais exchanges de criptomoedas no Brasil, e a CriptoMarket, exchange chilena com ampla atuação no mercado brasileiro, terão que pedir autorização para o Banxico, o Banco Central do México para iniciarerem as operações pretendidas em sólo mexicano.

Conforme informou uma publicação feita no Diário Oficial de La Federácion, tanto as exchanges de criptomoedas quanto as demais empresas que lidam com criptoativos terão que solicitar uma permissão do governo para operar em território nacional e, para tanto, terão que fornecer à instituição financeira um plano de negócios detalhado que explica suas operações, comissões, modelo de negócio e modelos verificação da identidade do cliente (Know Your Costumer -KYC na sigla em inglês).

“As instituições de fundos de pagamento eletrônico devem solicitar [uma] autorização do Banco do México para que possam usar tecnologias associadas a quaisquer ativos virtuais”, diz o comunicado.

No entanto, diferente do que acontece no Brasil e em outras nações, os clientes não poderão negociar nas plataformas antes que o processo de verificação de KYC esteja completo. Ainda segundo a publicação, o objetivo de tal medida é impedir que o Bitcoin e das demais criptomoedas sejam utilizadas em práticas criminosas, principalmente lavagem de dinheiro.

A câmara baixa da Assembléia Legislativa do México aprovou no início do ano um projeto de lei para regulamentar o setor de tecnologia financeira do país. A nação vem trabalhando em um tipo de legislação para criptomoedas desde o boom no ano passado, quando as autoridades do México reconheceram a necessidade de criar um marco regulatório para “mitigar riscos” no setor.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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