Segurança

Exchange baseada em Arbitrum aplica golpe de R$ 15 milhões em usuários

A exchange descentralizada (DEX) Swaprum, construída na rede de camada 2 (layer 2) Arbitrum, supostamente aplicou um golpe de US$ 3 milhões, em seus usuários. Em reais, isso equivale a cerca de R$ 14,80 milhões. De acordo com a empresa de segurança PeckShield, cerca de 1.628 ETH foram desviados dos pools de liquidez da plataforma.

Ao que parece, tratou-se de um golpe conhecido como “rug pull”. O termo rug pull significa literalmente “puxar o tapete”, e caracteriza uma situação na qual os desenvolvedores de um protocolo aplicam um golpe nos usuários, roubando os seus fundos e “desaparecendo”.

Golpe de rug pull

Segundo a PeckShield, a equipe por trás da Swaprum retirou a liquidez fornecida contra o token nativo da plataforma de sua plataforma. Em seguida, vendeu os tokens contra ETH. Então, os responsáveis pelo golpe moveram os ativos da rede Arbitrum para a Ethereum e lavaram um total de 1.620 ETH por meio do mixer de criptomoedas Tornado Cash, que é amplamente usado para ocultar o caminho do dinheiro para impedir o rastreamento dos fundos.

Esse golpe resultou numa queda absoluta no preço dos tokens da DEX, o SAPR. Dados do CoinMarketCap mostram que o preço do criptoativo recuou 99,98% após o suposto ataque de rug pull. Enquanto isso, o valor total bloqueado (TVL) no projeto caiu de US$ 3,1 milhões para US$ 8,8 mil, de acordo com dados do DeFi Llama.

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Conforme destacou a PeckShield, a equipe da Swaprum já excluiu suas contas nas mídias sociais, incluindo Twitter, Telegram, Medium e GitHub. No entanto, o site do projeto ainda está ativo.

Em seu site, a plataforma se descreve como “uma exchange descentralizada de próxima geração com uma variedade de ferramentas de negociação e ganhos potenciais de até 100% APY [Rendimento Percentual Anual]”. Além disso, a DEX diz ter “o menor índice de taxa entre os concorrentes, com apenas 0,1% por swap”.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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