Exchange argentina Lemon Cash prepara lançamento no Brasil com Pix, ‘CDI em Bitcoin’ e cartão de crédito

A Lemon Cash, exchange de criptomoedas com sede na Argentina, está preparando sua expansão para o Brasil.

No final do mês de julho, a empresa planeja lançar seu aplicativo para negociação de ativos digitais de forma oficial no país. Ao mesmo tempo, a Lemon Cash pretende lançar a integração dos serviços com o Pix.

Com isso, os usuários do aplicativo vão poder realizar transações instantâneas dentro do app para comprar criptomoedas.

“Você poderá receber um PIX em reais e converter para Bitcoin ou o contrário, poderá transformar seus Bitcoins em reais dentro da plataforma e mandar um PIX. Você pode ter sua economia em Bitcoin e quando quiser comprar algo converter para reais”, explicou Marcelo Cavazzoli, CEO da Lemon Cash, ao Valor.

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Conforme noticiou o Valor, a integração do app com o Pix é apenas uma das três iniciativas que a empresa planeja lançar ao longo do terceiro trimestre de 2022 no Brasil.

Isso porque a Lemon Cash anunciou o lançamento de um cartão de crédito, previsto também para o mês de julho. Além disso, a empresa argentina deve lançar o CDI em Bitcoin com data ainda não definida.

No caso do cartão, Cavazzoli explicou que ele vai permitir que os consumidores debitem de seus saldos uma determinada criptomoeda.

Enquanto isso, no caso do CDI, a empresa vai permitir que os usuários recebam a rentabilidade do CDI em criptomoeda.

Expansão para o Brasil

A Lemon Cash é uma das maiores exchanges de ativos digitais da Argentina. Hoje, a plataforma tem mais de 1 milhão de usuários no país.

Agora, a empresa planeja expandir suas operações para outros países da América Latina, sobretudo para o Brasil. O CEO da empresa, inclusive, veio morar no Brasil para liderar os esforços de expansão.

Segundo Cavazzoli, a receita do sucesso da Lemon Cash na Argentina foi fazer o que chamou de “cripto cool”.

“Foi transformar esse mundo em algo que as pessoas queiram fazer parte. É nisso que estamos trabalhando no Brasil”, afirmou.

Neste plano de expansão, a empresa pretende contar com 60 pessoas trabalhando no Brasil até o final deste ano. Além disso, a meta é ter pelo menos 100 funcionários até o final de 2023.

Esta meta representa um aumento de mais de 560% em comparação com os 15 funcionários atuais da empresa no país.

Cavazzoli ressaltou que muitas pessoas subestimam o Brasil, pois acreditam que os problemas da América Latina se estendem ao país. Por isso, acabam oferecendo apenas soluções como carteira dolarizada.

“Mas os brasileiros não pensam em dólares como os argentinos. O brasileiro pensa em Pix, ele pensa em CDI. Essa aproximação com o usuário, o mercado, o contexto e a cultura são nossos maiores diferenciais”, destacou

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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